Surgido como uma prática capaz de promover a sociabilidade, a integração entre o rural e o urbano e a transformação socioeconômica, contribuindo para aliviar a pobreza no campo, sem descaracterizar a paisagem e a identidade da população local, o Turismo Rural passa a ser enaltecido em estudos e pelos governos.
Na União Européia, a criação de um programa de desenvolvimento rural em 1991,6 fez com que muitos países implementassem políticas públicas de apoio ao Turismo Rural e à outras atividades não-agrícolas capazes de revitalizar os territórios rurais. Seguindo o exemplo europeu e acreditando no desenvolvimento do Turismo Rural também como forma de criar postos de trabalho e valorizar o patrimônio natural e histórico, hoje, esse segmento do turismo é trabalhado por países de todas as partes do mundo.
No Brasil, o início do Turismo Rural como atividade econômica está relacionado ao município de Lages, em Santa Catarina, onde teriam surgido em 1986 as primeiras propriedades rurais abertas à visitação. A partir de então a atividade começou a ser caracterizada como Turismo Rural7 e encarada como oportunidade por seus realizadores, que buscavam alternativas às dificuldades que o setor agropecuário enfrentava.
A partir do final de 1990, os aspectos positivos do Turismo Rural foram amplamente difundidos no País, fazendo com que um expressivo número de empreendedores de todas as regiões investissem nesse segmento, muitas vezes de forma pouco profissional ou sem o embasamento técnico necessário. Consequentemente, questões negativas de sua implantação também começaram a se manifestar, relacionadas, de modo geral, à sobrecarga da estrutura rural por um número elevado de visitantes e veículos, problemas legais, degradação ambiental e descaracterização do meio e da própria atividade
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