21 de dezembro de 2024
19 de dezembro de 2024
EMPAER - Velhos e Novos Técnicos - por Geraldo Lúcio - Para Reflexão e comentários!
Hora se não fosse a geração de antigões e velhinhos da EMPAER, nunca teria uma geração de novos nesta empresa.
Voltando a lembrança posso afirmar que o último concurso que aconteceu na EMPAER foi uma luta dos antigões e velhos (velha geração ) que lutaram junto ao governo da época, debruçaram no papel, elaboraram o edital de concurso e batalharam junto ao governo em convencimento para que saísse o concurso e que os concursados tomassem posse.
E assim sempre foi, os velhos abrindo caminhos para os novos, na história da família e da sociedade este processo se repete, eu fiz o concurso na EMPAER no ano de 1983 e fui chamado no ano de 1984 - na época tinha 24 anos era novinho em folha hoje tenho 64 anos, mas ainda me sinto motivado a trabalhar e agora com muita experiências e histórias pra contar. Ao longo dos 60 anos da EMPAER muitos concursos foram realizados trazendo sempre uma nova geração para aprender com a velha guarda.
Daí entra sempre uma nova geração de técnicos fruto do um concurso e dentre eles alguns tem uma visão equivocada de que os velhos e antigos técnicos não acompanham a evolução tecnológica e que são resistentes a mudanças. Posso até concordar que dentre os velhos alguns podem estar nesta situação, mas não é a maioria. O interessante é que no âmbito das motivações e dos resultados a gente encontra muitos novinhos que não estão lá esta coisa quando se fala em eficiência e eficácia, já entraram ou nasceram desmotivados, como dizem os Cuiabanos, VUT! esta nova geração não quer nada com nada, Xá por Qua ! Risos!.
A visão Holística e o olhar do todo que estes velhos tem é graças a sua idade e tempo de trabalho e o que adquiriram na busca de conhecimentos em pesquisas com os recursos disponíveis e esforço de auto capacitação, no que denominamos hoje de capacitação e oo qualificação continuada.
Os novos terão que passar pelo processo que todos os velhos passaram, e digo mais, vão envelhecer trabalhando e terei que renovar cada dia as suas mentes - como aconteceu com os antigões fizeram e que ainda estão fazendo.
Todos os técnicos da EMPAER que estão na ativa ainda passam por desafios de renovações de adaptações e de acompanhar muitas vezes a reinvenção ou seja de estarem realizando algo que já fizeram no passado com outra roupagem e que é apresentado como um novo por uma nova geração.
Nos últimos 40 anos nos anos 80 a tecnologia já estava presente na agricultura. A produção agrícola brasileira cresceu 3,56% ao ano, com um aumento de 1,5% per capita, em 17 culturas, e lá neste passado estavam os que são chamados hoje (no presente ) de velhos resistentes a mudanças, estavam lá numa realidade atual e contribuindo para com o desenvolvimento do agronegócio.
A tecnologia na agricultura tem contribuído para a evolução do setor, permitindo maior produção, eficiência e lucros e neste processo a gente encontra os novos e velhos técnicos trabalhando, os velhos com visão holística e os novos evoluindo no conhecimento na busca desta visão.
A evolução tecnológica contribuiu para a produção e produtividade, eficiência e eficácia na agropecuária.
A primeira grande revolução tecnológica na agricultura no passado foi a introdução de animais para realizar trabalhos pesados, como arar a terra e transportes.
A segunda revolução tecnológica agrícola teve como objetivo aumentar a produtividade e diversificar a produção agrícola e pecuária.
Algumas das principais mudanças adotadas foram: Plantio em larga escala de novos produtos, como o milho, soja, arroz, algodão e outros, Aumento da atividade pecuária, Investimento em pesquisas, como na fertilidade do solo, Produção de fertilizantes, foi marcada também pela descoberta dos adubos químicos, que levaram à crença de que o problema da nutrição das plantas estava resolvido, pelo uso de vegetais transgênicos e animais de altíssimo padrão genéticos.
A discussão sobre os novos e os velhos técnicos deve cai por terra e deve cessar tendo como premissas a importância de se ter técnicos com diferentes conhecimentos no processo de produção agrícola, pois a tecnologia e a inovação são essenciais para aumentar a produtividade e a sustentabilidade do setor e as experiências e à visão holística aliada as contribuições dos novos que vem com as suas expertises nos novos equipamentos tecnológicos somam para o todo e para que a Empaer possa contribuir no desenvolvimento atual da agricultura e pecuária.
Finalizando posso afirmar que o diálogo e os relacionamentos interpessoais podem e devem ser a ferramenta principal para que se possa juntar os novos e velhos técnicos em prol de uma EMPAER melhor reverberando positivamente para beneficiar a Agricultura Familiar de Mato Grosso.
Texto: Geraldo Donizeti Lúcio
Extensionista Rural da EMPAER desde o ano de 1984.
18 de dezembro de 2024
AGRICULTURA FAMILIAR Extensão Rural e Agricultura Familiar: Caminhos para um Brasil Mais Sustentável e Inclusivo
SUATER e Pacto pela Extensão Rural destacam avanços na assistência técnica e no fortalecimento do campo brasileiro
Publicado em: 12/12/2024 às 13:30hs
A força do Brasil rural reside na diversidade de seus agricultores, na riqueza de suas culturas e no trabalho árduo de quem transforma a terra em sustento para milhões de pessoas. Este cenário foi celebrado pelo deputado federal Zé Silva (Solidariedade/MG), que destacou a importância dos 76 anos da Extensão Rural, instituída em Minas Gerais em 1948, e do Dia do Extensionista Rural, oficializado pela Lei nº 12.386.
"Os extensionistas rurais são mais do que agentes técnicos. Eles representam a principal esperança para milhares de famílias que precisam do Estado para superar desafios e transformar oportunidades em prosperidade", afirmou o deputado.
Iniciativas em Foco: SUATER e o Pacto pela Extensão Rural
Durante um seminário em comemoração à data, Zé Silva reforçou a importância do Sistema Único de Assistência Técnica e Extensão Rural (SUATER) e do Pacto pela Extensão Rural, iniciativas que buscam promover um campo mais produtivo, sustentável e inclusivo.
O SUATER propõe um modelo tripartite, no qual União, estados e municípios compartilhem a responsabilidade de gerir e financiar os serviços de assistência técnica e extensão rural (ATER). Este sistema visa superar obstáculos históricos, como a escassez de recursos e a fragmentação do atendimento, que dificultam o acesso dos pequenos produtores às políticas públicas.
Atualmente, os estados destinam cerca de R$ 3 bilhões anuais para atividades de ATER, valor insuficiente para atender às necessidades do setor. A proposta de Zé Silva inclui a participação do Governo Federal, que garantiria ao menos 30% dos recursos, promovendo um modelo unificado e eficiente.
"O SUATER é mais do que um sistema, é um pacto social que conecta o agricultor ao conhecimento, levando técnicas sustentáveis e inovações ao campo. Com isso, garantimos dignidade e prosperidade às famílias rurais", explicou o parlamentar.
O Papel Estratégico do Pacto pela Extensão Rural
O Pacto pela Extensão Rural é uma iniciativa voltada para ampliar o alcance da assistência técnica, especialmente em regiões remotas. O fortalecimento da ATER é uma demanda ética e essencial para enfrentar desafios como regularização fundiária, acesso a mercados e resiliência às mudanças climáticas.
Agricultores familiares, responsáveis por grande parte dos alimentos consumidos no Brasil, precisam de suporte para superar barreiras além da produção. "O fortalecimento da extensão rural não é apenas técnico, mas uma prioridade para promover justiça social e desenvolvimento sustentável", ressaltou Zé Silva.
Avanços no Congresso Nacional
O deputado também destacou conquistas recentes no Congresso. A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural garantiu R$ 500 milhões para a ATER na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025, dobrando o orçamento em comparação com 2024. Além disso, foram assegurados R$ 800 milhões para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e R$ 500 milhões para a Embrapa, fortalecendo a pesquisa e a inovação agropecuária.
Desde o início de seu mandato, Zé Silva tem apresentado projetos de lei voltados para o reconhecimento e a valorização do serviço de ATER, propondo soluções como o uso de royalties de petróleo e recursos de mineração para financiar essas atividades essenciais.
Um Compromisso com o Futuro do Campo
Investir em assistência técnica e extensão rural é investir no Brasil. É reconhecer o papel fundamental dos agricultores na segurança alimentar do país e na preservação de sua raiz mais genuína: o campo.
"A luta pelo SUATER e pelo Pacto pela Extensão Rural é a base de uma nova era para o rural brasileiro, promovendo um desenvolvimento mais justo, sustentável e inclusivo para todos os envolvidos na cadeia produtiva", concluiu o deputado.
Fonte: Portal do Agronegócio
EFICIÊNCIA Categoria Bronze 4: Empaer alcança nível elevado em maturidade de governança e gestão
18 de Dezembro de 2024 às 14:24
Empresa recebeu 92,94 pontos na avaliação referente ao ciclo de 2023, conquistando o nível mais alto na classificação do Ministério da Gestão e Inovação.
A Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) recebeu, nesta terça-feira (17/12), a classificação Bronze 4 na avaliação do Instrumento de Maturidade e Gestão (IMGG), referente ao ano de 2023. A certificação é concedida pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, do Governo Federal, e reflete o comprometimento da empresa em manter um trabalho de excelência e transparência na administração pública.
O modelo de governança e gestão pública está sendo implementado em Mato Grosso por um Comitê Central composto pela Secretaria de Fazenda (SEFAZ), Secretaria de Planejamento e Gestão (SEPLAG) e Casa Civil, e a adesão tem como objetivo principal a melhoria contínua na gestão das instituições que operam recursos federais, com foco em entregas cada vez mais significativas ao cidadão. O modelo proposto pelo Ministério permite que cada órgão faça sua autoavaliação e identifique os pontos que precisam ser aprimorados para uma gestão mais eficiente. Posteriormente, essa avaliação passa pela análise e parecer de validadores externos designados pelo Ministério, que pontuam os critérios avaliados e emitem a certificação da instituição. Empresas públicas com mais maturidade em gestão têm prioridade no acesso aos recursos federais.
Desde o ano de 2020, a Empaer participa da avaliação, apresentando uma grande evolução. Com uma pontuação inicial de 9,93 no primeiro ano, alcançou 69,66 no ano de 2021 e 92,94 nesta última avaliação, que garantiu o Bronze 4. Essa evolução reflete o empenho no aprimoramento das práticas de gestão da empresa ao longo dos últimos anos.
Para a certificação, a performance da Empaer foi analisada nos critérios Governança, Estratégias e Planos, Público-alvo, Sustentabilidade, Capital Intelectual, Processos, Valor Público e Práticas Destacadas, com nota máxima alcançada em cinco deles.
Quadro de critérios de avaliação e pontuação recebida pela Empaer. (Foto: Divulgação)
“A conquista do Bronze 4 é o resultado de muito trabalho e esforço da equipe para melhorar a gestão e a governança da empresa, e nos traz também novos desafios, uma vez que essa avaliação permite uma visão ampla, inclusive do que ainda pode ser aperfeiçoado”, afirma Enilza Santos Ferri, presidente do Comitê Setorial de Governança e Gestão da Empaer.
“Gostaria de agradecer a dedicação e o empenho de todos os membros do comitê da Empaer. E meu agradecimento especial ao Vanderson Dutra Ferreira e ao André Luis Cuiabano, da SEFAZ, pelo apoio e pela capacitação oferecida para a conquista da certificação. O objetivo final de todo o nosso esforço é entregar serviços de qualidade aos agricultores familiares”, reforça Ferri.
“Essa certificação é fruto de um trabalho contínuo, incluindo investimentos em tecnologia e segurança da informação e padronização de processos”, afirma Suelme Fernandes, presidente da Empaer. “O certificado atesta que a Empaer alcançou um elevado nível de maturidade em governança e gestão, resultado da priorização, sistematização e implementação de ações de melhoria e dos processos gerenciais. Ficamos muito felizes e satisfeitos, e com certeza vamos em busca de melhorar cada vez mais”, finaliza Suelme
DESBUROCRATIZAÇÃO Governo de MT entrega terceiro registro do Serviço de Inspeção à empresa de Nossa Senhora do Livramento
18 de Dezembro de 2024 às 11:41
Certificação libera agroindústrias de pequeno porte a comercializar seus produtos dentro do Estado
A Quinta da Cartucheira, agroindústria de queijos de Nossa Senhora do Livramento, foi a terceira empresa a obter o registro do Serviço de Inspeção Agroindustrial de Pequeno Porte de Mato Grosso (SIAPP), certificado dado pelo Governo de Mato Grosso que libera agroindústrias de pequeno porte a comercializar seus produtos dentro do Estado.
“Em setembro realizamos os dois primeiros registros e neste mês mais um, o que deixa claro que o Serviço de Inspeção Agroindustrial de Pequeno Porte está cumprindo com seu compromisso de desburocratizar a obtenção da certificação e facilitar a vida do produtor de pequeno porte que também deseja exibir seus produtos em prateleiras além do seu município”, explica o coordenador de Inspeção e Fiscalização de Produtos e Subprodutos de Origem Animal (Cispoa) do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea), Marcio Adelio de Carvalho.
A adesão ao Serviço de Inspeção Agroindustrial de Pequeno Porte de Mato Grosso é voluntária e a obtenção do registro é feito com a integração entre Indea, Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf) e Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer). Os dois primeiros registros foram dados às agroindústrias ‘Milagre da Vida’ e ‘Fazenda Campo Alegre’, ambas da cidade de Santo Antônio de Leverger e também do ramo de queijaria.
Para Larissa Barbosa, queijeira e coproprietária da Agroindústria Quinta da Cartucheira, a criação da SIAPP neste ano foi de uma grande ajuda e incentivo às agroindústrias de pequeno porte, por individualizar a necessidade de cada requerente.
“Queríamos muito uma forma de registro que tivesse um olhar carinhoso ao pequeno produtor, que olhasse de forma única as necessidades de cada um, que fosse algo que não onerasse muito custos de instalação e produção, mas que tenham as condições ideais de segurança pra entregar um bom produtor ao consumidor final, com qualidade e inspecionado”, exaltou Larissa Barbosa.
As agroindústrias de pequenos produtores interessadas em obter o registro do Serviço de Inspeção Agroindustrial de Pequeno Porte de Mato Grosso (SIAPP) podem consultar aqui a portaria completa.
13 de dezembro de 2024
Fotos da Empaer realizando reuniões e visitas de Turismo Rural no município de Alto Paraguai
A EMPAER no dia dia 13 de dezembro Através do Extensionista Geraldo Donizeti Lúcio do Território Vale do Rio Cuiabá da EMPAER e do Oscar da Unidade Local de Capão Verde realizou reuniões ministrando palestras e visitas técnicas sobre o Turismo Rural na Agricultura Familiar de forma sustentável.
As atividade foram realizadas nos Assentamentos e Comunidades: Brumado, Furnas e Caju, foram três reuniões seguidas de visitas técnicas,
Nas palestras Geraldo explanou sobre os conceitos e as possibilidades de se implantar no lá assentamentos envolvidos a cadeia de valor do turismo permeando outras cadeias existentes.
A Empaer realizou estas atividades em parceria com as Associações das comunidades de Brumado, FURNAS e Caju, e a Câmara de Vereadores e Prefeitura Municipal de Alto Paraguai-MT, as palestras foram sobre Turismo Rural, com ênfase em sustentabilidade, produção certificada e diversidade de produtos, explorando e como essas praticas podem fortalecer o setor e beneficiar as respectivas comunidade.
Ma oportunidade aprenderam como o turismo rural pode valorizar a diversidade de produtos e promover praticas sustentáveis do município de Alto Paraguai e da região