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5 de julho de 2018

Conheçam a Pousada Jardim da Amazonia

 

Um cenário especial, cercado por rios e uma vegetação que mescla a Floresta Amazônica e o Cerrado. 

Um lugar incrível, esperando por você.

A Pousada Jardim da Amazônia oferece um cenário especial, onde se encontram nascentes de água potável e uma vegetação especial da transição entre a floresta Amazônica e o Cerrado Mato-grossense.

O Jardim da Amazônia fica localizada na borda sul da Floresta Amazônica, na região das cabeceiras do principal afluente do rio Tapajós. 

As diversas nascentes de águas cristalinas e uma vegetação rica de transição entre o Cerrado e a Selva formam um cenário mágico e único. 

Com o turismo ecológico responsável a Jardim da Amazônia participa de maneira relevante na conservação da biodiversidade desta região peculiar.

 Esta localizada no estado do Mato Grosso, a 290 km da capital Cuiabá.

 O clima é tropical úmido com temperatura anual de 30º.


· Quatro apartamentos no bangalô e três apartamentos na Casa de fazenda, e mais um quarto com WC externo. Acomoda até 24 pessoas.


· Bangalôs


o 4 apartamentos decorados com artesanatos regionais


· Casa de fazenda

o Antiga casa de fazenda decorada com mobiliário de época

o Redes na varanda

o 3 apartamentos

o 1 quartos com banheiro externo

o Televisão LCD

o Climatizador de ar

o Ventilador de teto

o Sistema de aquecimento solar

o Amenidades

o Cofre individual

o Campo de volei

· “A Pousada é rústica, tem apenas 8 UH. Mas os lençóis são perfumados e os travesseiros são de pena de ganso”.


· A piscina é enorme e tem água natural de uma nascente azulada, que brota do chão no meio da mata. Dela escorre um riacho onde matrinxãs (peixe tipico da amazônia) viziveis a olho nú nadam junto com os hospedes, no que a pousada apropriadamente chamou de piscina natural."


· Não há azulejos nem cloro, no fundo.

· Seixos do rio massageiam os pés.

· Piscina natural de água corrente e sem cloro.

· Sala de estar com TV a cabo.

· Biblioteca.

· Massagens.

· Loja de artesanato.

· Casinha de brinquedos.

· Aquário Natural.


· Bate papo em volta da fogueira.

· 
Observação de Aves - mais de 380 espécies raras:

· Mãe-da-lua-parda - Nyctibius aethereus

· Gavião-real - Harpia harpyja

· Anambé-azul - Cotinga cayana

· Anambé-pompadora - Xipholena punicea

· Anambé-preto - Cephalopterus ornatus

· Anambé-de-coroa - Lodopleura isabellae

· Tiê-bicudo - Conothraupis mesoleuca


Ornitólogos estrangeiros visitam a Pousada Jardim da Amazônia e se encantam com as diversas espécies de aves e com o Rio Claro que pega fogo

A cozinha é comandada pela proprietária, que todos os dias prepara de pão caseiro a peixe assado nas mais variadas formas. A comida, aliás, consegue ser tão elogiada pelos hóspedes quanto a própria paisagem que rodeia a pousada." 

· Núpcias Inclui arrumação especial com rosas, espumante, enxoval especial e chocolate. Valor adicional cobrado na diária do apartamento.

· Páscoa Mínimo de 3 noites. Inclui: jantar, café da manhã e almoço e caminhada na trilha do Jatobá.

· Réveillon Inclui: 03 noites e 04 dias com jantar, café da manhã , almoço e caminhada na trilha do Jatobá. No dia 31/12 será servido um coffee break às 18hs. Comemoração as 22h com ceia e um espumante para cada apartamento.

· Carnaval Mínimo de 3 noites. Inclui: jantar, café da manhã e almoço e caminhada na trilha do Jatobá.

Curiosidades sobre o Jardim da Amazônia, entre elas, o famoso rio que pega fogo, que já foi matéria no Domingão Aventura (quadro exibido no programa Domingão do Faustão).

LOCALIZAÇÃO
Rodovia MT 10 - Km 88
São José do Rio Claro - Mato Grosso - Brasil
Fone: (65) 3386-1221 / (66) 9964-8222
Email: reservas@jdamazonia.com.br

CONTATO
Rodovia MT 10 - Km 88
São José do Rio Claro - Mato Grosso - Brasil
Phone: (65) 3386-1221 / (66) 9964-8222
Email: reservas@jdamazonia.com.b








FONTES:
 http://www.jdamazonia.com.br/pousada.html

http://www.interativapantanal.com.br/especiais/especiais_detalhes.asp?id=1008&tags=Jardim_da_Amaz%C3%B4nia

9 de março de 2016

Lucas do Rio Verede -MT, a capital da avicultura de corte.


No trevo a Galinha gigante da uma ideia de como esta atividade e pujante no municipio.


20 de outubro de 2015

13º Festival do Caju, CASCAJU na comunidade Rio da Casca em Chapada dos Guimarães.

O 13º Festival do Caju, Cascaju, acontece do dia 30 e 31 de outubro de 2015, no distrito do Rio da Casca, a 43 quilômetros Chapada dos Guimarães.

O objetivo do festival é divulgar e resgatar a tradição da comunidade na fabricação de doces e produtos derivados da fruta.

Participam da festa moradores, produtores rurais, estudantes e visitantes.


28 de agosto de 2015

Servidores participam de curso em gestão ambiental

FERNANDA NAZÁRIO
Assessoria/ Sema-MT

Os servidores de diferentes setores da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) começaram esta semana cursos em gestão ambiental do Programa de Qualificação da Gestão Ambiental para municípios do Bioma Amazônia (PQGA). A iniciativa foi possível a partir de uma parceria entre a Sema e o Instituto Brasileiro de Administração Municipal (IBAM). 

Inicialmente, foram disponibilizados cursos de capacitação nas áreas de Cadastro Ambiental Rural (CAR), Introdução à Geotecnologia, Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos e Organização do Governo Municipal, com a possiblidade de turmas específicas de servidores. Na Sema, as superintendências de Monitoramento e Regularização Ambiental e de Gestão Florestal foram as que tiveram mais demanda por vagas. A média de duração dos cursos é de 45 dias. 

De acordo com responsável pela Gerência de Parcerias e Apoio da Regularização Ambiental, Silvana Moura Alves, as aulas serão a distância (EAD), a partir da plataforma virtual gratuita Moodle, método de ensino em que os alunos têm mais flexibilidade quanto ao horário e local. “Dá para assistir a aula de qualquer lugar desde que tenha internet, isso facilita muito no aprendizado.” 

Dos nove estados da Amazônia, Mato Grosso é o terceiro maior em área e número de municípios contemplados pelo programa, ao todo são 86, mas por enquanto 60 aderiram. A região norte atualmente possui a maior confirmação, com municípios como Matupá, Guarantã, Terra nova, Itaúba, Nova Santa Helena e Sinop. Segundo Wilson Pereira, ponto focal do PQGA do IBAM, essa parceria com a Sema é importante para ampliar e aperfeiçoar a atuação no estado. “Nosso foco é o fortalecimento da gestão ambiental nos municípios, esperamos que o resultado apareça em breve.” 

Além das capacitações, são oferecidos: orientação técnica jurídica, premiação de boas práticas municipais e encontros com o poder legislativo. “É importante conversar com os vereadores, sensibilizá-los com o tema e compartilhar as práticas legais que os municípios têm”, acrescentou. 

O Instituto Brasileiro de Administração Municipal (IBAM), com o apoio do Fundo Amazônia/BNDES, oferece cursos de capacitação sem custos para servidores públicos, profissionais do terceiro setor e membros de representações da sociedade civil. 

As temáticas envolvem aspectos da gestão ambiental municipal e abrangem questões regionais que impactam o desmatamento, temas locais relacionados à autonomia dos órgãos municipais de meio ambiente, instrumentos de gestão socioambiental e temas emergentes como CAR, licenciamento ambiental, entre outros. 

Para mais informações acesse www.amazonia-ibam.org.br 

Mato Grosso ultrapassa 79 mil imóveis inscritos ao CAR

De outubro do ano passado até agosto deste ano, foram inseridos ao novo sistema pelo menos 36 mil imóveis rurais, a maioria na categoria de pequenos produtores. O total de área cadastrada representa 54,3 milhões de hectares

ROSE DOMINGUES

Assessoria/Sema-MT
Mato Grosso é referência para o país em relação ao Cadastro Ambiental Rural (CAR), com 79.490 inscrições até o início desta semana, que conforme base de cálculo estadual corresponde a uma área de 54,3 milhões de hectares e representa aproximadamente 70% da área cadastrável do Estado. O Estado também foi o primeiro a rodar o módulo de análise do programa do Governo Federal, e já se prepara para lançar o terceiro módulo do Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (Sicar), que consiste no Programa de Regularização Ambiental (PRA). 


A secretária-adjunta de Gestão Ambiental, Elaine Corsini, explica que o CAR tem por finalidade integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais, compondo base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento. Isso significa que a partir desses dados o Governo do Estado poderá fazer planejamento territorial, avaliação de passivos e ativos ambientais, definição de áreas prioritárias para conservação ambiental e construção de corredores ecológicos e ações de recomposição de áreas alteradas ou degradadas. 

Do total de cadastros do Estado, a maioria está na faixa de até quatro módulos fiscais: 58.087 imóveis, que se enquadram na categoria de pequenos produtores rurais. Outros 8.475 imóveis estão na faixa de cinco até dez módulos fiscais; e 12.928 imóveis têm mais de 10 módulos fiscais. Os médios produtores estão na faixa de 4 a 15 módulos e os grandes produtores têm mais que 15 módulos fiscais. Conforme a área, a estratificação se divide em cinco faixas. De 0 até 50 hectares (ha) 24.218 imóveis cadastrados; de 50 a 200 ha são 26.212 imóveis; de 200 a 400 ha, 11.257; de 500 a 1.000 ha, 5.928; e maior que 1.000 ha chegam a 11.824. O número de imóveis de assentamento rural de reforma agrária do Incra são 398 imóveis rurais. 

De outubro do ano passado até agosto deste ano, foram inseridos ao novo sistema aproximadamente 36 mil imóveis. Os 10 municípios com maior área cadastrada neste momento são, respectivamente: Paranatinga, Cáceres, Juara, Aripuanã, Brasnorte, São Félix do Araguaia, Cocalinho, Nova Ubiratã, Colniza e Querência, que juntos somam 11,2 milhões de hectares. Até início de agosto, no Brasil, estavam cadastrados 1,7 milhão imóveis, com 233,1 milhões de hectares, dos quais 25% em Mato Grosso. “Já cadastramos uma área corresponde ao tamanho de oito Alemanhas”, informou o diretor geral do Serviço Florestal Brasileiro (SFB), Raimundo Deusdará. 

Outras informações sobre o CAR você pode obter no portal da Sema: www.sema.mt.gov.br ou no Atendimento Integrado ao Cidadão pelo 0800 641 0111

Sobre o CAR 

É um cadastro eletrônico que deve conter os dados básicos das propriedades rurais. O cadastro é obrigatório a todas as propriedades e posses rurais e os dados informados são declaratórios (como a declaração do Imposto de Renda), de responsabilidade do proprietário ou possuidor rural. Os dados do CAR farão parte do Sicar, que ficará sob a responsabilidade da Secretaria de Meio Ambiente dos Estados, do Ministério do Meio Ambiente e do Ibama. O intuito do cadastro é a regularização ambiental, e não a regularização fundiária. 

Benefícios do cadastro 

Os produtores que aderirem ao CAR terão a possibilidade de regularização das Áreas de Proteção Permanente (APPs) e/ou Reserva Legal com vegetação natural suprimida ou alterada até 22 de julho de 2008 no imóvel rural, sem autuação por infração administrativa ou crime ambiental. Também haverá suspensão de sanções em função de infrações administrativas por supressão irregular de vegetação nessas áreas cometidas até esta data. Outro ponto importante é na obtenção de crédito agrícola, em todas as suas modalidades, com taxas de juros menores, bem como limites e prazos maiores que o praticado no mercado ou contratação do seguro agrícola em condições melhores que as praticadas no mercado. 

12 de agosto de 2015

Produtores de São Paulo conhecem potencial da suinocultura de Mato Grosso


Da Redação - Viviane Petroli

Foto: Reprodução/Internet/Ilustração
Um grupo de 12 empresários de São Paulo realiza uma visita em Mato Grosso nesta semana para conhecer as potencialidades da suinocultura do estado. Na terça-feira (11) a comitiva visitou o frigorífico da BRF de Lucas do Rio Verde (332 km de Cuiabá).

O grupo é liderado pelo presidente da Associação Paulista da Cadeia Suinícola (APCS), Valdomiro Ferreira, de acordo com informações da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat).

Leia mais:

Mato Grosso possui um plantel de aproximadamente 1,7 milhão de animais, incluindo suínos reprodutores, comerciais e de subsistência.

O diretor executivo da Acrismat, Custódio Rodrigues, comenta que o grupo paulista, além de conhecer de perto a suinocultura mato-grossense, está no estado para ver como funciona a agricultura, apicultura, pecuária e outras atividades do agronegócio. O objetivos dos empresários, salienta Rodrigues, é reforçar laços com os produtores de Mato Grosso.

Além da visita à unidade fabril da BRF em Lucas do Rio Verde, a comitiva deverá visitar nesta quarta-feira (12) uma propriedade em Tapurah (388 km de Cuiabá).

11 de agosto de 2015

Indea capacita técnicos com atividade de campo e simulação


Três médicos veterinários do serviço de defesa sanitária da Bolívia também devem participar do treinamento

DAYANNE SANTANA
Assessoria/ Indea-MT
O Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea) realiza de 10 a 20 de agosto, em Cuiabá, o “Simulado de Gabinete em Emergência Sanitária para febre aftosa”. Participam 36 médicos veterinários do serviço oficial de defesa sanitária animal, sendo 31 servidores do Indea, três do Serviço Nacional de Sanidad Agropecuaria e Inocuidad Alimentaria (Senasag) da Bolívia e dois fiscais da Superintendência Federal de Agricultura (SFA-MT/Mapa). 

O evento conta com três palestrantes especialistas, os professores José Soares Ferreira Neto e Fernando Ferreira, da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (USP), e Edviges Maristela Pituco, do Instituto Biológico de São Paulo. Serão abordados temas como: a evolução dos métodos de controle de doenças; formas de ocorrência de doenças; características e utilização de testes de diagnóstico, entre outros. 

Será realizado um simulado de gabinete, no qual os participantes vão a campo para uma ambientalização. Em seguida, eles vão desenvolver atividades dentro do escritório simulando como seria a execução dos trabalhos frente a um eventual foco confirmado de febre aftosa, como o contato com entidades envolvidas em situações de emergência sanitária, o planejamento de ações e a coordenação das equipes de trabalho. 

Conforme o presidente do Indea, Guilherme Linares Nolasco, é missão do Governo do Estado investir na qualificação dos servidores. “A realização de treinamentos é de extrema importância. O Governo do Estado tem estabelecido a conduta de investir no material humano, investir na qualificação do corpo de servidores”. Nolasco destacou ainda a parceria entre o Indea, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o Fundo Emergencial de Saúde Animal (Fesa-MT) para a realização do treinamento. 

O coordenador de Defesa Sanitária Animal (CDSA/Indea), João Marcelo Brandini Néspoli, destacou também a importância da participação de profissionais da Bolívia para a equivalência dos trabalhos. “Partiu do Indea o convite. Faz parte do acordo de cooperação internacional bilateral, recomendado pelo PHEFA (Programa Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa), Panaftosa (Centro Pan-Americano de Febre Aftosa) e Pama (Programa de Ação Mercosul Livre de Aftosa), para que as ações de vigilância sejam equivalentes nos países. Esse intercâmbio traz transparência e equivalência na execução do serviço”. 

15 de julho de 2015

Safra em MT aproxima de 50 milhões de t de grãos


Autor: Redação da Folha com Site
Fonte: Folha do Estado

Projeções informam aumento na safra de 4,9% (IBGE) e 4,2% (Conab), em relação ao produzido na safra passada

A safra de grãos 2014/2015 de Mato Grosso vai se aproximar das 50 milhões de toneladas (t), mas ainda não atinge o recorde histórico já previsto anteriormente superior às 50 milhões de toneladas.

Divulgados ontem, os dados do 10º Acompanhamento da Safra Brasileira de Grãos, divulgado pela Companhia Nacional do Abastecimento (Mapa), apontam para um patamar de 49,7 milhões de toneladas.

Já os do IBGE, também anunciados ontem na 6ª Estatística de Produção Agrícola de 2015 para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas, apontam para uma produção levemente menor, de 49,5 milhões de t.
Ambas as projeções informam aumento na safra de 4,9% (IBGE) e 4,2% (Conab), em relação ao produzido na safra passada.

Com isso, o Estado vai responder por mais de 24%, quase um quarto da produção nacional da safra atual.

BRASIL
Segundo a Conab, das lavouras brasileiras devem sair 206,3 milhões de toneladas de grãos na temporada 2014/2015, um novo recorde da agricultura nacional. 

Esse volume representa um aumento de 6,6% – ou 12,7 milhões – em relação ao ciclo 2013/14, quando alcançou 193,62 milhões de toneladas.

A previsão da Conab também mostra que houve crescimento de 1,8 milhão de t sobre o levantamento do mês passado. O acréscimo se deve ao ganho na produtividade do milho segunda safra, que chegará a 51,5 milhões de toneladas e ganho de 6,5% a mais que em 2013/2014.

A produção de soja deve alcançar 96,2 milhões de toneladas, com 11,7% a mais que as 86,1 milhões da safra anterior.

A área de plantio das principais culturas é 0,8% maior que o da safra 2013/14, com um aumento de 457,7 mil ha. A da soja, por exemplo, tem crescimento de 5,8% – ou 1,7 milhão de hectares.

23 de junho de 2015

CAR - Sistema Cadastro Ambiental Rural,

CAR?
Sistema Cadastro Ambiental Rural,
O CAR e um cadastro obrigatório para todos os imóveis rurais,
O CRA foi prorrogado para 2016.
Condição para obtenção de créditos.
Dentre outras.......

Dados de Mato Grosso

45% dos imóveis declararam que querem aderir ao CAR
SOMATÓRIO das áreas de Reserva legal e APPs,  somam 60 milhões de ha.
72% das áreas passíveis de cadastro já estão cadastradas no estado.

220 milhões de ha MT tem 59% cadastrado.

30 de maio de 2015

Produtores de queijo artesanal questionam legislação federal


ALMG
 "É uma grande indústria que clama por um marco regulatório definitivo”. A afirmação, em tom de desabafo, foi feita pelo presidente da Associação dos Produtores de Queijo da Serra da Canastra (Aprocan), sediada em São Roque de Minas (Centro-Oeste de Minas), João Carlos Leite, em audiência pública realizada na tarde desta quarta-feira (27/5/15) pela Comissão de Política Agropecuária e Agroindustrial da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

A declaração ilustra o dilema vivido atualmente pelo setor em Minas, que conta com uma legislação estadual avançada, mas que tem sua atuação restrita pela falta de sintonia com a regulamentação em nível federal. Esse descompasso dificulta a legalização de produtores e, sobretudo, a comercialização do queijo artesanal mineiro, de qualidade reconhecida nacionalmente, em outros Estados.

Resultado de amplo processo de pesquisa, consulta e negociações com os produtores e órgãos de fiscalização sanitária, a Lei 20.549, de 2012, fruto de um projeto do deputado Antônio Carlos Arantes (PSDB) aprovado pela ALMG, representou mais do que a simples valorização do queijo artesanal mineiro, estabelecendo um novo marco legal para a expansão do negócio, incluindo, além do queijo curado (termo que designa o tempo de maturação do produto), outros tipos de queijo artesanal, como o meia-cura (o preferido pelo mercado), o cabacinha e o requeijão artesanal, abrindo a possibilidade ainda para que outros, que podem ou não ser produzidos com leite de vaca, sejam reconhecidos no futuro.

A grande diferença é que, pelas regras anteriores, para se legalizar, o produtor precisava primeiro adaptar sua queijaria às regras vigentes, para só depois se registrar no Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). Para estimular o cadastro dos produtores no órgão de controle sanitário do Estado, a Lei 20.549 criou um meio termo, em que o produtor fica autorizado a comercializar seus queijos durante um determinado período, que pode inclusive ser ampliado conforme as metas sejam cumpridas, até que consiga a habilitação sanitária definitiva.

Mas, na prática, ainda há entraves que desestimulam o produtor, entre eles a ausência de universalização da habilitação sanitária e, mais especificamente, a complexidade na regularização tributária das chamadas agroindústrias familiares dos queijos artesanais. Os deputados Fabiano Tolentino (PPS), presidente da comissão; Emidinho Madeira (PTdoB), Nozinho (PDT), Inácio Franco (PV) e Rogério Correia (PT) assinaram o requerimento que possibilitou o debate desta quarta-feira (27).

“Com muita luta, conseguimos uma legislação mais à altura da agroindústria familiar, mais prática, objetiva, mas logo depois começaram os aborrecimentos com esse modelo burocrático de Estado, que é totalmente anacrônico. Fizemos a lei, mas ela não chega na ponta com a qualidade que é preciso. A burocracia faz do poder público um inimigo, não um parceiro do produtor, e não vejo vontade de ver as boas coisas acontecerem”, avaliou o deputado Antônio Carlos Arantes.

O deputado Fabiano Tolentino ressaltou o papel da comissão nessa intermediação, fazendo um histórico dos temas já discutidos nesta legislatura. “Nossa intenção é ajudar toda a cadeia produtiva. Afinal, não podemos ignorar o papel da agricultura e da pecuária no PIB do Estado. O produtor rural é aquele que cresce mesmo com a crise, muitas vezes diante da falta de políticas públicas”, lamentou.

Política suprapartidária - O deputado Gustavo Valadares (PSDB) lembrou as dificuldades vividas pelos produtores de queijo artesanal de Medeiros, município vizinho de São Roque de Minas na Serra da Canastra. “A questão tributária é um empecilho. É preciso menos burocracia e mais estímulos à regularização dos produtores informais, uma política suprapartidária, pois são erros cometidos por todos os governos”, afirmou. Posição semelhante foi defendida pelo deputado Rogério Correia. “Não podemos partidarizar o debate, e sim, tentar resolver os problemas”, disse.

O deputado Nozinho ressaltou a importância da Comissão de Política Agropecuária no apoio aos pequenos produtores do Estado. Já o deputado Inácio Franco, apesar de reconhecer a importância de um controle sanitário eficiente, lamentou o alto grau de informalidade no setor.

Agricultura familiar - O termo agroindústria familiar refere-se à atividade agroindustrial de pequeno porte (até 250 m² de extensão), em área rural, gerida por agricultores familiares. De acordo com a consultoria da ALMG, há mais de dez anos o Legislativo estadual tem trabalhado por uma política de inclusão e formalização da agroindústria familiar, de forma a manter os produtos típicos da cultura mineira e aumentar o valor agregado dos produtos provenientes da atividade, como queijos, goiabada e farinhas, entre outros.

A política sanitária das agroindústrias é um tema em evidência nesse debate. A relevância da questão pode ser verificada na medida em que 99% dos cerca de 30 mil produtores de queijo artesanal do Estado trabalham na clandestinidade, sem inspeção e alvará sanitário. Entre os 1% de produtores regularizados, apenas 10% possuem registro para venda do produto em outros Estados. No que se refere à agricultura familiar de outros produtos em geral, a clandestinidade dos produtores cai para 96% - números que apontam para a necessidade de uma política mais forte de inclusão e estímulo à formalização.

Produtores miram fama dos queijos artesanais franceses

Uma das principais lideranças dos produtores de queijo artesanal, João Carlos Leite reconheceu o papel da ALMG, em especial da Comissão de Política Agropecuária, nos avanços obtidos até aqui, que já garantiram o aumento da renda do pequeno produtor. Ao comparar a situação do queijo artesanal mineiro, que é centenário e com raízes remontando ao Brasil Colônia, com a situação vivida pelos produtores franceses, o presidente da Aprocan alerta que ainda há um longo caminho pela frente.

“Não entendo a percepção da sociedade brasileira, que come o queijo artesanal, mas muitas vezes é contra a sua produção. A regulamentação da indústria deve ser diferente da agroindústria familiar. Precisamos inverter essa lógica, pois em qualquer lugar do mundo é assim”, destacou. Segundo João Carlos Leite, as instruções normativas editadas pelo Governo Federal têm facilitado a comercialização, mas dificultado a produção, sob o argumento do risco sanitário. Uma das maiores polêmicas diz respeito ao tempo de maturação, no qual estudos apontam o tempo mínimo de 17 dias, contra uma maturação bem inferior dos queijos artesanais mineiros, sob pena de descaracterização do produto.

“Nós, da Canastra, avançamos muito, e para isso tivemos que ver como esse mercado funciona na França. Há muita semelhança, mas a diferença é que, no caso de Minas, temos mais queijo sendo fabricado do que mineiro para comê-lo. Por isso, temos que levá-lo para fora. Por isso, abrimos uma frente de batalha dentro do Ministério da Agricultura. De nada adiana avançar em Minas e regredir em Brasília”, apontou João Carlos Leite.

Na França, segundo ele, há 458 tipos de queijo artesanais catalogados, famosos e valorizados no mundo inteiro. Na Serra da Canastra, os produtores legalizados vendem a unidade padrão por valores entre R$ 30 e R$ 50, contra um preço médio de R$ 10 praticado pelos produtores que atuam à margem da lei. “A lei da oferta e da procura é implacável, e isso dá margem para abusos. A segurança alimentar sempre foi nosso objetivo, pois temos que preservar um ativo financeiro capaz de gerar milhões de reais”, defendeu João Carlos Leite.

Serro - O presidente da Associação dos Produtores Artesanais de Queijo do Serro, Eduardo José de Melo, apoiou as declarações dadas pelo colega da Canastra, reforçando a importância de uma divulgação melhor para que o consumidor saiba identificar o queijo artesanal de qualidade e produzido legalmente. “Já vi queijo que supostamente foi produzido na minha região sendo vendido a até R$ 5 na porta de supermercado. O consumidor não sabe o que está comprando”, alertou.

Já o diretor de Política Agrícola e Cooperativismo da Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Minas Gerais (Fetaemg), Marcos Vinícius Dias Nunes, também chamou a atenção para a necessidade de o Estado dar tratamento diferenciado à agricultura familiar, em comparação com a agroindústria. “Também defendemos a regularização, mas é preciso dar condições para que isso aconteça. Todos somos consumidores e queremos produtos de qualidade. O problema é o grande número de legislações, muitas vezes desconectadas”, analisou.

Fiscalização tenta conciliar normas sanitárias com estímulo à produção

O diretor-geral do IMA, Márcio da Silva Botelho, disse que o órgão trabalha no fio da navalha. “Temos que lidar com produtores habilitados e outros que não são. Uns pedem mais facilidade para produzir, mas também somos cobrados por quem está habilitado para fiscalizar aqueles que não são. Nossa preocupação maior é com a saúde do consumidores; o que temos para atuar é a legislação”, afirmou. Ele informou que atualmente há 245 queijarias certificadas no Estado e dois entrepostos que garantem o livre trânsito do produto para outros Estados.

“O governo tem tentado ajudar o produtor em várias frentes, tanto da porteira para dentro, na produção, quanto da porteira para fora, na comercialização, sobretudo quando o que está em jogo é o sucesso da agricultura familiar”, garantiu o diretor de Infraestrutura Básica da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, Fernando Rabelo. Nesse sentido, segundo ele, a legislação estadual está em processo permanente de aprimoramento. “Mas, mesmo na agricultura familiar, o processo de regularização é importante para garantirmos a segurança alimentar, até para que seus produtos tenham acesso a todos os mercados”, comparou.

Na mesma linha, Kalil Jabour, assessor da Superintendência de Tributação da Secretaria de Estado de Fazenda, garantiu que, no aspecto tributário, não há mais obstáculos à produção e comercialização de queijo artesanal. “Não houve a adequação da legislação, no mesmo patamar, no plano federal, e aí surgiram problemas sobretudo para as associações de produtores. Quanto à questão sanitária, o problema é que não há como se regularizar do ponto de vista tributário se isso não for resolvido primeiro”, informou.

Assistência - Por fim, o presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária, Nivaldo da Silva, reforçou a importância da preocupação das autoridades com a questão sanitária. “Temos que ter condições sanitárias compatíveis com a segurança alimentar. Para isso é fundamental, por exemplo, garantir leite de qualidade. A lei estadual foi muito bem elaborada, mas temos que garantir as condições para que ela funcione plenamente. Onde o produtor pode se apoiar para ter uma assistência profissional?”, questionou.

Agropecuária cresce 4,7% no trimestre e evita queda maior do PIB


De Sinop - Alexandre Alves
Foto: Imagem ilustrativa





O desempenho da soja, acima de 10% no trimestre, ajudou a manter o ritmo econômico da agropecuária


A agropecuária foi a ‘salvação da lavoura’ do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no primeiro trimestre de 2015. Enquanto o PIB caiu 0,2% no período, em comparação com o último trimestre de 2014, a soma da renda gerada pela agricultura e pecuária cresceu 4,7%, praticamente segurando um revés maior na economia brasileira.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). A indústria recuou 0,3% e os serviços caíram 0,7%. Em valores correntes, o PIB no primeiro trimestre de 2015 alcançou R$ 1,408 trilhão.

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O IBGE também comparou o PIB entre janeiro e março deste ano com o mesmo período do ano anterior, registrando queda de 1,6%. O prejuízo só não foi maior devido, novamente, à agropecuária, que cresceu 4%. A indústria recuou 3% e, os serviços, 1,2%.

O principal fator que ajudou a manter o ritmo econômico da agropecuária foi o desempenho de alguns produtos da lavoura com safra relevante no 1º trimestre. Segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA/IBGE), é o caso da soja (10,6%), do arroz (0,7%), da mandioca (5,1%) e do fumo (1,7%). Por outro lado, o milho, cuja safra também é significativa no primeiro trimestre, apresentou variação negativa (-3,1%).

Conforme o IBGE, o segmento agropecuário, ainda que tenha tido um desempenho positivo, tem um peso pequeno na composição do PIB total, uma vez que a pesquisa considera basicamente a atividade primária em sua metodologia, ou seja, “dentro da porteira”, sem levar em conta indústrias, nesse caso, as atividades “fora da porteira”.

24 de março de 2015

MILHO O Plantio se encerra em MT

A corrida contra o tempo chegou ao fim. Resta cuidar e  torcer para que as chuvas não cessem mais cedo nesse ano 


Cerca de 40% do milho está fora da janela e concentra as atenções

MARIANNA PERES
Da Editoria

Depois de 10 semanas de trabalho intenso no campo, a semeadura de milho, em Mato Grosso, chegou ao fim na última semana. Vencida a etapa semeadura, resta ao produtor cuidar das lavouras, torcer por chuvas e aguardar o resultado da sua segunda safra, que ele começará a colher em meados de junho. 

A estimativa é de tenham sido semeados cerca de 2,96 milhões de hectares nesse ciclo, conforme o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). 

Ao longo das últimas semanas, como relatam os analistas do Imea, o produtor muitas vezes teve de correr contra o tempo, principalmente nas últimas semanas, para evitar ao máximo a semeadura do cereal fora da janela ideal. Com esta corrida, a semeadura da safra 2014/15 conseguiu encerrar os trabalhos uma semana antes se comparado ao término da temporada 2013/14, contudo, ainda assim teve boa parte do cereal semeado fora da janela, o que pode vir a preocupar o produtor, visto que as expectativas de chuvas para os próximos meses são de baixo volume. 

Se considerada a média de 60 dias para o pendoamento do milho no Estado, estima-se que cerca de 85,23% do cereal semeado a partir de meados de janeiro estará nesta fase na primeira semana de maio. Posteriormente, espera-se que 39,55% do milho semeado no Estado se encontre na fase de enchimento de grão na última semana de abril, sendo necessário em média cerca de 240 milímetros (mm) de água para o seu desenvolvimento, a maior necessidade hídrica do ciclo. O que pode ser preocupante para o produtor são as previsões de baixos volumes de chuva para o final de abril e início de maio, podendo provocar assim redução na produtividade, caso haja este deficit de água. Já na maturação, a necessidade hídrica é menor, sendo estimado que ao final de junho o milho mato-grossense estará pronto para ser colhido. 

“A partir de agora, o agricultor irá se atentar ao desenvolvimento do cereal e aguardar com boas vibrações as chuvas dos meses de abril e maio, que serão decisivas para a produtividade das lavouras mato-grossenses”. 

REVISÃO – No início deste mês, o Imea divulgou, com alterações positivas, o segundo levantamento da safra 2014/15 de milho. 

Apesar das expectativas de ainda ter uma menor safra em relação à temporada 2013/14, o Imea observou que nos últimos meses os produtores mato-grossenses, em geral, sentiram-se mais estimulados a semear o milho em virtude das chuvas que colaboraram para a umidade do solo e a recuperação positiva das cotações no mercado interno devido, dentre outros fatores, ao aumento do dólar. 

A estimativa de área verificada no segundo levantamento, revelou aumento de 4,81% em relação a primeira estimativa de safra realizada em novembro de 2014. O novo dado apresentou área de aproximadamente 2,96 milhões de hectares, frente a área de 2,82 milhões de hectares da estimativa anterior. Já em relação à temporada atual, a estimativa de área da safra futura ainda é menor em 7,96% ou 256 mil hectares. 

A região que apresentou aumento mais significativo em relação à projeção anterior foi a médio norte, contanto com uma área de 1,35 milhão de hectares, é maior região produtora do Estado. 

Para a produtividade o Imea manteve os mesmos números da projeção passada de 86 sacas por hectare. Assim, a estimativa da produção do cereal mato-grossense teve aumento de 4,76% em relação à projeção passada em virtude da maior área, sendo projetada a 15,29 milhões de toneladas. Contudo, a produção da safa futura ainda é 13,70% menor que a produção da safra atual, que fechou em 17,7 milhões de toneladas. 

Ainda sobre a produção pesará o nível de investimento feito pelo produtor. Se houve aplicação de insumos em quantidade ou apenas o mínimo para garantir o desenvolvimento das lavouras. 

Fonte : DIÁRIO DE CUIABA

23 de fevereiro de 2015

A integração lavoura/pecuária é uma das grandes opções para a região sudoeste


Agricultores de Lambari do Oeste, ( Arlindo, Jorginho e. Osmar, parceiro) com o Deputado Estadual Wancley, Geraldo Lucio, Luiz Antônio e outros

Com o objetivo de divulgar o potencial produtivo da região, atrair investidores e incentivar os produtores estabelecidos na região para o cultivo de grãos com a integração Lavoura/Pecuária o Consórcio do Complexo Nascentes do Pantanal e o Município de Mirassol D’Oeste em Parceria com a Fazenda Urutau e Fundação Mato Grosso realizam o DIA DE CAMPO – Integração Lavoura/Pecuária nesta sexta-feira, dia 20 de fevereiro.

Os bons resultados da região motivou a Fundação Mato Grosso que através dos técnicos da TMG implantou experimentos de variedades de soja na Fazenda Urutau que recebe produtores, empresários do agronegócio, investidores, técnicos e autoridades. São esperados cerca 400 pessoas para o evento que tem como objetivo demostrar as variedades testadas pela Fundação Matogrosso na área da Fazenda Urutau e os resultados obtidos pela fazenda na integração soja pecuária de corte.

A integração lavoura/pecuária é uma das grandes opções para a região sudoeste do estado de Mato Grosso, proporcionando ganhos econômicos, ambientais e sociais, gerando benefícios para o campo e cidade.

Região Sudoeste a Nova Fronteira da Soja em Mato Grosso

Região Sudoeste está sendo apresentada como a “nova fronteira” da soja em Mato Grosso. Estudo realizado pela Aprosoja/Imea indica que 1.433.793,93 hectares de terras na região dos 22 municípios, são propícios e favoráveis ao cultivo da olegiasinosa. Razão que tem motivado os municípios e Consórcio do Complexo Nascentes do Pantanal a divulgar a região e seu potencial.

A região tem grande potencial para o crescimento agrícola, sendo que segundo dados do IMEA 308.784,17 hectares tem potencial para duas safras anuais. As terras férteis da região tem apresentado ótima produtividade com menor custo de investimento. Os recentes plantios na região têm apresentado uma produtividade média de 60 sacas/ha, acima da produtividade das grandes regiões produtoras do Estado.

Com Pecuária predominante a região é coberta na sua maioria por pastagem e a soja é uma cultura ainda incipiente. Mas com empreendimentos bem sucedidos no plantio de grãos, com aptidão agrícola favorável, o quadro pode ser revertido com o aumento da cultura da soja e ainda conciliar lavoura e pecuária. Bom exemplo disto é o modelo adotado pela Fazenda Urutau em Mirassol D’Oeste que realizou investimentos em infraestrutura e plantou 2.300 hectares de soja.

A Região ainda tem a seu favor a localização geográfica propícia ao escoamento da safra, considerando-se os terminais portuários e o futuro Terminal em Santo Antônio das Lendas que a partir de seu epicentro apresenta uma área de influência que chega a 400 km. Em Cáceres conta também com a Zona de Processamento de Exportação (ZPE), área destinada a empresas produtoras de bens a serem exportados, sendo considerada zona primária para efeito de controle aduaneiro.

Fonte: Do Texto Cenário MT.

Deputado Federal Ezequiel Fonseca, no dia de Campo, Integração Agricultura e Pecuária em Mirassol do D'Oeste.
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22 de janeiro de 2015

Levantamento mostra que produção de grãos é armazenada em municípios vizinhos




Com capacidade para armazenar 1,8 milhão de sacas de grãos, estão sendo construídos dois armazéns no município de Ribeirão Cascalheira (900 km a Leste de Cuiabá) para atender os produtores rurais na safra 2015/2016. Após levantamento nas áreas rurais, foi constatado que são cultivados 81.924 hectares de grãos na região e a produção é armazenada e comercializada nos municípios vizinhos. O técnico agrícola da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Carlos Alberto Quintino fala que os armazéns possibilitarão aumento na arrecadação do município beneficiando a cidade e a população. 

Durante dois meses, técnicos da Empaer, Secretaria Municipal de Agricultura e Sindicato Rural percorreram 65 propriedades rurais para realizar o levantamento das áreas cultivadas e apuraram que o cultivo da soja possui uma área plantada de 74 mil hectares, com uma produtividade média de 52 sacos por hectare ou 3.120 kg/hectare. Em seguida aparece o cultivo do milho com 7.662 hectares, arroz 3.070 hectares e feijão 2.400 hectares. Conforme Carlos, o milho cultivado é o safrinha com uma produtividade média de 5.760 kg/hectare. 

O levantamento da área tem o objetivo de orientar os produtores rurais a armazenar e comercializar a produção no município, gerando mais arrecadação e benefícios para o contribuinte. Quintino conta que a safra 2014/2015, foi armazenada nos municípios de Querência e Canarana. “Muitos produtores retiraram a Inscrição Estadual em outros municípios e queremos incentivá-los a retirar a Inscrição em Ribeirão Cascalheira”, destaca. 

Ele ressalta que nas áreas com pivô central alguns produtores estão investindo no cultivo de feijão irrigado. A tendência é ampliar a área cultivada de grãos. 
O trabalho de levantamento nas propriedades rurais contou com a participação do secretário de Agricultura, Rogério Marques dos Reis, técnico da secretaria da agricultura, Argemiro Coelho de Moraes e o presidente do sindicato rural, Ivo Cabral de Menezes. 

Fonte: Rosana Persona ( jornalista da Empaer)

15 de janeiro de 2015

Renda no campo em Mato Grosso é a 2ª maior do Brasil, mesmo com queda em SP

 Redação - Viviane Petrolífera

Foto: Reprodução/Internet 

Fonte : Olhar Direto 


Mato Grosso encerrou 2014 com uma renda da porteira para dentro de R$ 56,470 bilhões. Saldo este 2,97% maior que os R$ 54,840 bilhões de 2013. O Valor Bruto da Produção (VBP) de Mato Grosso é o 2º maior do país, perdendo apenas para São Paulo com R$ 61,871 bilhões, que apresentou queda de 11,1% na receita em relação a 2013. A agricultura foi o segmento que segurou a renda do campo mato-grossense com 7,18% de aumento, enquanto a pecuária caiu 11,6%.






As informações são do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). De acordo com o levantamento, o Paraná registrou a 3ª maior renda somando R$ 48,872 bilhões, seguido de Minas Gerais com R$ 44,675 bilhões e do Rio Grande do Sul de R$ 42,503 bilhões.

A agricultura registrou um aumento de R$ 42,612 bilhões para R$ 45,673 bilhões, motivada principalmente pela cultura de soja e algodão. Em contrapartida a pecuária apresentou queda de R$ 12,223 bilhões para R$ 10,796 bilhões.

Leia mais: 



O VBP corresponde ao faturamento da porteira para dentro. Seu cálculo é realizado com base na produção e nos preços de mercado. Tal valor pode ser corrigido conforme as alterações de preço e a previsão de safra anunciados no decorrer do ano. O estudo é feito pela Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (AGE/Mapa). 

A renda obtida nas lavouras de soja atingiram R$ 24,693 bilhões em 2014, segundo o Ministério da Agricultura. Montante este que supera em 10,05% os R$ 22,437 bilhões de 2013 em decorrência da produção recorde de 26 milhões de toneladas. Contudo, ao se comparar com 2012 ainda é inferior aos R$ 24,703 bilhões da ocasião provocados pelos preços da saca que atingiram R$ 74.

O algodão também apresentou alta na renda da porteira para dentro visto a produção. O VBP da cotonicultura subiu 31,4%, saltando de R$ 7,936 bilhões para R$ 10,434 bilhões.

O leite foi à única produção pecuária a apresentar crescimento de renda em 2014. A cadeia leiteira apresentou alta de 9,60% nos ganhos de R$ 609,53 milhões para R$ 668,05milhões com o aumento da produção e preços. 

Queda no milho e carnes

O milho registrou queda de 14,7%, de R$ 9,411 bilhões para R$ 8,021 bilhões . A retração na produção de 22,5 milhões de toneladas para 17,7 milhões de toneladas, somada aos preços baixos provocaram a retração nos ganhos. Em 2014 a saca de milho chegou à casa dos R$ 9,50 em alguns municípios.

Os preços da arroba do boi gordo em alta, atingindo os patamares de R$ 130, não foram suficientes para melhorar os ganhos do produtor, revela o Ministério. A queda do VBP da bovinocultura foi de 10,5%, de R$ 8,928 bilhões para R$ 7,989 bilhões em decorrência a retração no volume de animais enviados para o abate. Segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), Mato Grosso abateu cerca de 500 mil cabeças a menos em 2014 em relação a 2013.

A suinocultura caiu 17,5% e registrou ganhos da porteira para dentro de R$ 474,01 milhões e o setor produtivo de frango queda de 21,1% ficando em R$ 1,665 bilhões.



14 de janeiro de 2015

Seringal tem alta produtividade de borracha em Dom Aquino




Com uma produção de 8 quilos de borracha natural por árvore/ano, o município de Dom Aquino (116 km ao Sul de Cuiabá), produz o dobro da produtividade média em comparação com outras regiões do Estado. O engenheiro agrônomo da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), José Rodrigues de Souza, fala que as terras da região são férteis e a produção de látex da seringueira chega a 3.200 quilos por hectare. Em outros seringais a produtividade chega a 4 quilos de borracha/por árvore/ano. 

O município possui uma área plantada com 450 hectares de seringueira e em produção 385 hectares. Os produtores cultivam o clone oriental RRIM 600, que foi validado pela Empaer e recomendado por ser produtivo e menos resistentes à doença Microciclus ullei que causa perda das folhas das árvores. Conforme José Rodrigues, o que tem desafiado o cultivo da seringueira é a queda no preço. Em 2013, o quilo da borracha era comercializado por R$ 4,10 e hoje o preço é de R$ 1,80 o quilo/borracha. 

Devido a crise no mercado global da borracha e a queda nos preços, alguns produtores estão aguardando para fazer a sangria dos seringais . “A seringueira é uma planta perene que produz de 30 a 35 anos, os seringais mais velhos estão reduzindo a sangria e aguardando os preços. A exploração da seringueira gera emprego o ano inteiro, fixa o trabalhador no campo, exige pouco esforço físico e proporciona boa remuneração da mão de obra”, destaca Souza. 

Mesmo com a queda nos preços, os agricultores contam com uma linha de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf Eco), com prazo de 20 anos para pagamento e oito anos de carência, oferece condições para o cultivo da seringueira na agricultura familiar. Com limite de crédito de até R$ 80 mil por agricultor com direito a financiar R$ 15 mil por hectare, permitindo o cultivo de 5,3 hectares. Essa linha de crédito é um solicitação antiga dos Estados de Mato Grosso, Goiás, Acre e Tocantins. 

Mudas 
   
No Campo Experimental da Empaer, no município de Rosário Oeste (128 km a Norte de Cuiabá), possui um jardim clonal e viveiro de mudas para atender o agricultor familiar. O supervisor do campo, Luiz Gustavo Amorim Correa, esclarece que comercializam mudas de seringueira por R$ 2,50 a unidade em sacolas plásticas com gema intumescida. Ainda no campo tem uma área de 10 hectares de seringueira produtiva, com uma produção de até 1.200 quilos de látex por hectare/mês. No Centro produz também mudas de citros (laranja, limão e pocan) e conta com experimentos de banana, caju, coco e goiaba. 

Fonte: Rosana Persona (Jornalista da Empaer)

Fávaro busca apoio do MPA para consolidar produção de peixes em MT

DURCY ARÉVALO

Assessoria/Vice Governador
Assessoria/Vice Governador
Vice-governador se reúne com Ministro da Pesca em Brasília
Vice-governador se reúne com Ministro da Pesca em Brasília
O vice-governador Carlos Fávaro participou nesta segunda-feira (12.01) em Brasília de reunião com o ministro da Pesca e Aquicultura (MPA), Helder Barbalho, e representantes da Associação dos Aquicultores do Estado de Mato Grosso (Aquamat). Na pauta do encontro estavam investimentos e estruturação na piscicultura, com foco no pequeno produtor de Mato Grosso. 

Os representantes da Aquamat apresentaram uma carta com 14 pautas, solicitando apoio do MPA para que a atividade continue crescendo de forma organizada em Mato Grosso. Entre as reivindicações, estão o apoio junto ao Tribunal de Contas da União para liberação dos Parques Aquícolas do Lago de Manso; junto ao Ibama para liberação da criação de tilápia em tanques-rede nos lagos federais do estado; junto ao Ministério da Fazenda para criar uma linha de crédito com juros subsidiados para construção de frigoríficos de peixes; criação do programa de divulgação nacional e internacional dos peixes nativos brasileiros; implantação de um programa nacional de sanidade aquícola, entre outros. 

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2014, Mato Grosso é o maior produtor de peixes do país, com comportamento. O Centro Oeste responde atualmente por 26,8 % da produção de peixe do Brasil.

Fávaro disse que vai pedir aos secretários de Desenvolvimento Econômico, Seneri Paludo, e Meio Ambiente (Sema), Ana Luíza Peterlini, para que olhem as pautas. “Mato Grosso tem uma piscicultura com taxas de crescimento acima da média nacional e já responde por 20% da produção no Brasil. Precisamos dar condições para que Mato Grosso se consolide como maior produtor de peixes do país”. 

Como resolução da agenda ficou previamente agendada uma visita do ministro e sua equipe a Mato Grosso para conhecerem ás áreas de piscicultura nos municípios de Campo Verde, Sorriso e no Lago do Manso, no dia 22 desse mês. A reunião foi um pedido da Aquamat.