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24 de novembro de 2015

CONGRESSO NACIONAL DA UNISOL BRASIL



4º CONGRESSO NACIONAL UNISOL BRASIL


Um dos principais eventos da UNISOL Brasil está prestes a acontecer!

A Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários do Brasil – UNISOL Brasil – tem a honra de convidar à todos para participarem do Seminário Nacional 2015 e a 4ª edição do Congresso Nacional que será realizada nos dias 25, 26 e 27 de novembro, no Hotel Braston, em São Paulo/SP. SAIBA COMO CHEGAR

Esse Seminário tem como tema “Uma Nova Agenda para o Cooperativismo e Associativismo Brasileiro” e tem por objetivo o balanço da última gestão, a análise de projetos de interesse da Economia Solidária, da classe trabalhadora e da sociedade em geral.

Em caso de dúvidas ou para mais informações, entre em contato pelo e-mail congresso2015@unisolbrasil.org.br ou pelo telefone (11) 4930-7400

17 de julho de 2015

DEFINIÇÃO DE TURISMO RURAL


A definição de Turismo Rural adotada pelo Ministério do Turismo é resultado de uma ampla discussão com diversos representantes do setor e fundamenta-se em aspectos que se referem ao turismo, ao território, à base econômica, aos recursos naturais e culturais e à sociedade. 

Com base nesses aspectos e nas contribuições dos parceiros e da área acadêmica em todo o país, define-se que:

“Turismo Rural é o conjunto de atividades turísticas desenvolvidas no meio rural, comprometido com a produção agropecuária, agregando valor a produtos e serviços, resgatando e promovendo o patrimônio cultural e natural da comunidade”.

Essa definição revela uma lógica de valorização das particularidades do Turismo Rural e pode ser compreendida a partir do detalhamento das idéias nela sintetizadas:

1 Ocorrer no meio rural

2 Comprometimento com a produção agropecuária

3 Agregação de valor a produtos e serviços

4 Resgate e promoção do patrimônio cultural e natural

Fonte: Turismo Rural, Orientações básicas, Mtur 2008.

28 de maio de 2014

Unemat abre inscrições para curso semipresencial


LYGIA LIMA
Assessoria Unemat

A Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) abriu as inscrições para os interessados no curso de extensão “Produção Social do Conhecimento: métodos e técnicas de investigação-ação”. O curso será ministrado em Cáceres na modalidade semipresencial, com duração de 80 horas e sem qualquer custo para os participantes.

As inscrições começam nesta terça-feira (27.05) e seguem até o dia 07 de junho. As vagas são limitadas a 50 participantes que não precisam ser membros da comunidade da acadêmica. Os recursos para o curso foram aprovados no edital do Proext 2014 e estão vinculados ao Programa Educação do Campo e Economia Solidária, Programa Institucional de Educação e Socioeconomia Solidária e ao Núcleo Unemat/Unitrabalho.

A proposta do curso é possibilitar a formação de estudantes, educadores e pessoas da comunidade nos referenciais de métodos e técnicas de investigação-ação, visualizando competências a elaboração e desenvolvimento de processos de produção social do conhecimento. O conteúdo do curso conta com a discussão sobre positivismo, fenomenologia, dialética, pesquisa participante e pesquisa-ação, etnografia, diagnóstico participativo, história de vida e autobiografia, até os cadernos de campo.

Os interessados podem se inscrever nas Secretarias dos cursos de Pedagogia, Ciências Contábeis, Núcleo Unemat/Unitrabalho.

24 de agosto de 2013

Bandeirante lavra certidão fundando Arraial de Cuiabá em Mato Grosso

http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=47459&edicao=9916&anterior=1
Pascoal Moreira Cabral Leme é, desde ontem, o detentor dos direitos de exploração das minas de ouro


MOACYR FREITAS
A região agora chamada Arraial de Cuiabá é, desde os tempos remotos, povoadas pelos invencíveis índios Bororos
ORLANDO MORAIS
Da Reportagem

Cuiabá, 9 de abril de 1719 - Depois de errar por mais de um ano na caça ao índio da região do Cuiabá, o bandeirante paulista Pascoal Moreira Cabral Leme resolveu enfim levantar acampamento definitivo e se apossar, perante a Coroa Portuguesa, do imenso território hoje ocupado em sua maior parte pelos Bororos. Ainda ontem, em São Gonçalo Velho, pouco abaixo da foz do rio Coxipó no Cuiabá, o bandeirante determinou que se lavrasse um “Termo de Certidão”, com o qual visa assegurar os seus direitos de descobridor e, principalmente, de explorador das minas de ouro encontradas na região por seus homens. Ao território dentro do qual se diz agora “Capitão-Mor”, Pascoal Moreira Cabral deu o nome fundador de “Arraial de Cuiabá”.

O Termo — que foi escrito por outra alheia mão, posto que Pascoal Moreira Cabral, apesar de exímio caçador de índios e conhecedor de ouro experiente, não lê ou escreve palavra —, foi despachado ontem mesmo para o Conde de Assumar e Capitão General Governador da Capitania de São Paulo, D. Pedro de Almeida Portugal. O encarregado de levar o Termo é o Capitão Antônio Antunes Maciel, que ainda leva consigo boas amostras do ouro encontrado.

O que os bandeirantes esperam é que da Vila de São Paulo, sede da Capitania desde 1711, sejam enviadas tropas regulares, tanto para lhes ajudar na cata do ouro, quanto para lhes proteger dos índios, já que estes não se conformam com a presença de gente estranha em suas terras. De acordo com Pascoal Moreira Cabral, sua bandeira está a correr grandes riscos na região. “Em serviço de sua Real Majestade, já perdemos até agora oito homens brancos, fora negros”, disse ele.

De fato, não é de boa memória para o bandeirante o combate que travou contra os invencíveis guerreiros Bororo, assim que chegou às margens do rio Coxipó. Pascoal Moreira Cabral só não voltou fugido para o Planalto do Piratininga porque encontrou, no caminho, Antônio Pires de Campos, chefe de outra e melhor-sucedida bandeira. No ano passado, depois de intensa luta contra uma tribo ainda não identificada, na confluência entre o Coxipó e o Cuiabá, Antônio Pires de Campos conseguiu capturar dezenas de índios para trabalhar como escravos nas lavouras do litoral. Pires de Campos mostrou o caminho a Moreira Cabral que, se não deu sorte na captura de índios, ao menos encontrou o metal tão apreciado mundo afora.

Curiosamente, o local onde os rios Coxipó e Cuiabá se encontram já havia sido visitado por Pires de Campos ainda quando menino. Entre 1673 e 1680 (não se sabe ao certo), ele esteve lá com o seu pai, o bandeirante Manoel de Campos Bicudo, considerado o primeiro homem branco a pisar nestas bandas ocidentais da Colônia. Neste momento, Pires de campos - também conhecido como PayPirá — está acampado no trecho do rio Cuiabá denominado Bananal. Ali, seus homens, incluindo os índios prisioneiros, cultivam roças para se reabastecerem antes seguir a longa viagem rumo ao Planalto do Piratininga.

TENTATIVA DE ACORDO - Depois de quase uma vida inteira a guerrear contra os índios, Pascoal Moreira Cabral tenta agora fazer um acordo com os Bororos, a quem os paulistas chamam de Coxiponés. O bandeirante sabe que a região onde ele está a pisar é alvo de disputas constantes entre as mais diversas tribos indígenas: Bororos, Caiapós, Guaicurus, Xavantes, Parecis, Bakairis, etc. Ora as tribos se ajuntam, ora se separam nas lutas por territórios, por rios mais piscosos e por terras mais férteis.

Como nenhuma guerra interessa a quem vai se dedicar agora à paciente cata do ouro, Moreira Cabral pretende convencer os Bororos a ajuda-lo em troca de não mais importuna-los. Não será nada fácil (veja reportagem nesta página). O bandeirante quer que os índios o ajude a coletar o ouro, a remar as canoas e a carregar as bagagens. Ao mesmo tempo, ele sabe que ninguém melhor do que o índio pode lhe dizer onde estão as melhores caças, frutas e ervas medicinais e lhe avisar sobre os perigos da mata.

O Planalto do Piratininga foi a principal região agrícola da Capitania de São Paulo. Para lá era levada a maioria dos índios escravizados. É onde fica hoje o ABC Paulista.

Fontes: “História Geral de Mato Grosso (vol.I)”, de Lenine Povoas; “O Processo Histórico de Mato Grosso. Cuiabá: Guaicurus” e “Revivendo Mato Grosso”, de Elizabeth Madureira Siqueira; “Cidades de Mato Grosso”, de João Carlos Vicente Ferreira e Pe. José de Moura e Silva * Historiador consultado: Gilberto Brizola – UFMT