Ministério do Turismo divulgou dia 10 de julho de 2013, um relatório preliminar sobre a circulação de turistas, nacionais e estrangeiros, na Copa das Confederações. Segundo o ministério, o evento foi praticamente voltado para o turismo interno, onde pelo menos 230 mil brasileiros viajaram para assistir aos jogos nas seis cidades sedes do torneio. Apenas 20 mil turistas estrangeiros visitaram o país para a Copa das Confederações, cerca de 3% do público nacional.
O resultado considerou o número de ingressos vendidos pela Fifa e resultados preliminares de uma pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) sobre o perfil dos turistas nos jogos da Copa das Confederações. A pesquisa da Fipe foi encomendada pelo Ministério do Turismo (MTur).
“A Copa das Confederações é um torneio local, que atrai turistas do país. Foi assim no Brasil e também em outros países-sede, como África do Sul e Alemanha. O turismo interno, no entanto, mostrou grande vitalidade, e movimentou cerca de R$ 740 milhões”, afirmou o ministro do Turismo, Gastão Vieira.
O MTur avalia ainda que o impacto do evento para o setor turismo é estimado em R$ 352 milhões diretamente na cadeia do turismo e R$ 348 milhões indiretamente, conforme cálculo por gasto médio de turistas feito pela Embratur, órgão ligado ao MTur. Os dados serão consolidados e divulgados pelo Ministério do Turismo.
Do total de turistas no evento, 85,3% informou que estava na cidade-sede motivado pela Copa das Confederações e 62,7% permaneceu em média por três dias na cidade. Desse público, 58% se hospedaram em hotéis e pousadas.
PÚBLICO INTERNACIONAL – O resultado de 20 mil turistas estrangeiros, apenas 3% do total, estava dentro da expectativa inicial do MTur. A permanência média foi de 14 dias, segundo prévia da pesquisa Fipe. Os serviços como hotéis e pousadas foram os principais meios de hospedagem utilizados, com citação de 80,4% do público entrevistado. “A meta é atrair 600 mil turistas estrangeiros na Copa do Mundo, um evento com maior interesse do público internacional”, disse Gastão Vieira. Ele afirma que a Copa do Mundo atrai mais turistas estrangeiros que a Copa do Mundo.
SOBRE A PESQUISA - A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) entrevistou 14 mil pessoas, sendo 10 mil turistas brasileiros e estrangeiros nos arredores dos estádios, hotéis, estabelecimentos públicos, comércios e locais de retiradas de ingressos das seis cidades-sede e quatro mil turistas estrangeiros nos aeroportos de Belo Horizonte, Fortaleza, Brasília, Salvador, Rio de Janeiro, Recife e no aeroporto internacional de São Paulo/Guarulhos. Os dados completos consolidados serão divulgados nas próximas semanas.
(Com informações do MTur)
Viajar com dinheiro do cheque especial fica mais caro, mostra levantamento do Procom
O mês de julho está associado a férias, que por sua vez é a época ideal para sair com a família em viagens. Mas o planejamento financeiro do programa é essencial. Uma dica é não usar dinheiro do cheque especial. Veja por que.
A taxa de juros cobrada pelos principais bancos do país sobre o uso do cheque especial subiu 0,02 ponto percentual na média, com variação mensal de 7,95% e de 150,46% no ano, diz pesquisa da Fundação Procon de São Paulo, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania.
O levantamento, feito no dia 2 deste mês, indica os percentuais aplicados por sete instituições financeiras. O Santander registrou a maior taxa, 9,95% ao mês, seguido pelo HSBC, com 9,82%, Bradesco, com 8,82%, o Itaú, com 8,75%, o Safra, com 8,25%, o Banco do Brasil, com 5,8%, e a Caixa Econômica Federal, com 4,27%.
No caso do empréstimo pessoal, houve acréscimo de 0,01 ponto percentual, com a taxa mensal subindo de 5,22% para 5,23%. No ano, o valor a ser pago chega à média de 84,39%. A alta, no entanto, foi influenciada pelo Banco do Brasil, única instituição que aumentou a taxa, no período, de 4,27% para 4,32%.
O custo mais elevado foi constatado no Bradesco, com correção mensal de 6,19%. Na lista de bancos, o Itaú tem a segunda maior taxa de juros, 6,02%. Em seguida, vieram o Santander, com taxa de 5,91%, o HSBC, com 5,77%, o Safra, com 4,9%, o Banco do Brasil, com 4,32%, e a Caixa Econômica Federal, com 3,51%.
Turismo ganha mais duas entidades: elas vão representar as ‘cidades históricas’
As cidades consideradas patrimônio mundial segundo a Unesco, como Olinda, e as cidades históricas que se autodenominam turísticas, como Ouro Preto, ganharam duas associações para representá-las, ontem (11): a Associação Brasileira das Cidades Históricas Turísticas e a Organização Brasileira das Cidades Patrimônio Mundial. A criação das entidades foi anunciada em Brasília, durante a Marcha dos Prefeitos, realizada pela Confederação Nacional dos Municípios.
Pelo menos 100 municípios brasileiros se autodenominam cidades históricas turísticas e 10 delas constam na Lista do Patrimônio Mundial da Unesco. A criação das entidades aconteceu após uma série de encontros promovidos pelo Fórum Nacional das Cidades Históricas e Turísticas, evento realizado pelo Ministério do Turismo em 2009 para promover o desenvolvimento dessas cidades.
Entre suas atribuições está a sinalização de políticas públicas que visem capacitar profissionais para a gestão do patrimônio histórico e conscientizar a população para a importância desse legado.
O secretário Nacional de Políticas de Turismo, Vinícius Lummertz, presente à solenidade, afirmou que o desenvolvimento das cidades históricas é uma das prioridades do Plano Nacional de Turismo (2013-2016).
Participaram da assembleia de criação das entidades a presidenta do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Jurema Machado, o coordenador de Turismo da Confederação Nacional dos Municípios, Mário Nascimento, os prefeitos de Olinda (PE), Renildo Calheiros, e de Ouro Preto (MG), José Leandro, a presidente da Associação Nacional dos Secretários e Dirigentes de Turismo das Capitais e Destinos Indutores, Cláudia Pessoa, além de prefeitos e autoridades municipais de turismo.
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