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30 de novembro de 2015

ALDEIA WAZARE ETNOTURISMO INDÍGENA EM CAMPO NOVO DOS PARECIS



Distância desde a sede do município: 65 km

Liderança local: Roni Valter Azoynaice Paresi

Contato: (65) 9634 6511 e 9914 9302

A aldeia, criada há cinco anos, está localizada às margens do Rio Verde.

O cacique Roni Paresi a criou com o intuito de desenvolver o etnoturismo e configurá-lo como uma alternativa de renda aos 33 moradores.

O produto turístico está em fase de formatação, e a aldeia já recebe visitantes para apreciar as atividades oferecidas: passeio de barco, banho de rio, boia cross, pintura corporal, apresentação de danças e esportes tradicionais, contação de histórias míticas, trilhas e venda de artesanato.








21 de novembro de 2015

SEDEC - turismo , prestigia evento de ENOTURISMO INDÍGENA EM CAMPO NOVO DOS PARECIS


O prefeito Mauro os falar da potencialidades do agronegócio, fez uma exposição sobre o turismo indígena e sobre os Jogos e o Seminário. Este evento visa promover a interação entre povos indígenas, afastar os preconceitos propiciar novas amizades, a realização deste evento não tem sido uma tarefa fácil, o que nos anima e que a iniciativa serve de exemplo para desmistificar a figura do índio, mostrando os valores e as riquezas culturais dos povos indígenas. 


Ao todo estão presentes cerca de 1.400 índios,"atletas" . São índios de várias regiões de Mato Grosso, do Araguaia, do Nortão, do Sul, Sudeste e Noroeste do estado, que irão disputar as modalidades de Arco e Flecha; Corrida de Toras; Arremesso de Lanças, Jikunahati (cabeça-bol); Tidimore; e futebol, finaliza o prefeito

O Secretário Shinorrara, disse que o planejamento da Secretaria Adjunta de Esporte e Lazer não é focado apenas no esporte de alto rendimento. Mas também prioriza as atividades de lazer e integração, como é o caso dos jogos indígenas em Campo Novo do Parecis Secretário Adjunto de Esportes do Estado.

O deputado Silvano, demostrou muito interesse em apoiar não só esta iniciativa dos Jogos Indígenas, mas também de estar atendendo outras reivindicações da comunidade indígena e da população em geral de Campo Novo.

O Coordenador Regional da FUNAI, Márcio Carlos, apresentou a Instrução Normativa que regulamenta a visitação em terras indígenas e na sequência o Cacique Rony, compartilhou a experiência de sua Aldeia que está formatada para o ETNOTURISMO indígena..

Tete Bezerra na sua fala colocou o Mtur à disposição do município e disse que estará buscando na FUNAI Nacional uma parceria com o Ministério do Turismo, para tornar o ETNOTURISMO Indígena uma realidade não só para Mato Grosso, mas para o Brasil, iniciativas como a do Cacique Rony, da Aldeia Wazare, tem que ser apoiada e replicada, como um case de sucesso.

Geraldo Lucio, representando o Secretário Adjunto de Turismo do Estado, Luis Carlos Nigro,parabenizou a FUNAI, pela iniciativa de lançar a Normativa que ordena a visitação em áreas indígenas,

destacou também o trabalho que o município está fazendo na busca de novos produtos turísticos, sendo líder na região, e fez um elogio especial ao Turismólogo JOÃO RICARDO C. BISPO, CHEFE PLANEJAMENTO E FOMENTO AO TURISMO do DEPARTAMENTO DO TURISMO - SECRETARIA DA CULTURA E TURISMO da PREFEITURA MUNICIPAL DO CAMPO NOVO DO PARECIS e ao Secretário Wanderley, pelo destaque no Programa Regionalização do Turismo.

O representante do Nigro aproveitou para fazer um resumo dos Projetos e Atividades da SEDEC Turismo no ano de 2015 e para 2016, convidou os presentes para a Audiência Pública e Encontro de Dirigentes de Turismo que será realizada na Hotel Fazenda Mato Grosso dia 24 de novembro de 2015 a partir das 08hs, finaliza Geraldo.


SEDEC TURUSMO APOIA ETNOTURISMO INDIGENA



Geraldo Lucio, representando o Secretário Adjunto de Turismo do Estado, Luis Carlos Nigro,parabenizou a FUNAI, pela iniciativa de lançar a Normativa que ordena a visitação em áreas indígenas, destacou também o trabalho que o município está fazendo na busca de novos produtos turísticos, sendo líder na região, e fez um elogio especial ao Turismólogo JOÃO RICARDO C. BISPO, CHEFE PLANEJAMENTO E FOMENTO AO TURISMO do DEPARTAMENTO DO TURISMO - SECRETARIA DA CULTURA E TURISMO da PREFEITURA MUNICIPAL DO CAMPO NOVO DO PARECIS e ao Secretário Wanderley, pelo destaque no Programa Regionalização do Turismo.


O representante do Nigro aproveitou para fazer um resumo dos Projetos e Atividades da SEDEC Turismo no ano de 2015 e para 2016, convidou os presentes para a Audiência Pública e Encontro de Dirigentes de Turismo que será realizada na Hotel Fazenda Mato Grosso dia 24 de novembro de 2015 a partir das 08hs, finaliza


Geraldo Lucio da SEDEC - Turismo participa em Campo Novo do Parecis de um Seminário com o tema “Turismo Sustentável em Terras Indígena.


Em Campo Novo dos PARECIS, no Seminário de Turusmo Indigena com Sustentabilidade Geraldo Lúcio com o Cacique Reny, Serginho Secretario de Esportes local e Pedro Chinorrara, Secretario Adjunto de Esportes do Estado.

O seminário “Turismo Sustentável em Terras Indígenas” aconteceu no dia 20, sexta-feira, às 8h, no Plenário da Câmara Municipal de Campo Novo do Parecis - MT, por ocasião da realização do 9° Festival de Cultura e Jogos Indígenas do Parecis, de 19 a 22 de novembro de 2015, no Estádio Municipal Ari Tomazelli e Aldeias Bacaval e Quatro Cachoeiras. 

Funai estabelece novas regras para visitação em terras indígenas 

Etnoturismo Indígena, inclui, Ecoturismo e Cultura como segmento.

O Coordenador Regional da FUNAI de Mato Grosso apresentou em Campo Novo dos Parecis a nova instrução normativa da Fundação Nacional do Índio (Funai) quemestabelece as regras para a visitação turística em terras indígenas – prática chamada etnoturismo. Com a medida, as empresas que prestam esse tipo de serviço passam a ter obrigações, como apresentar para a Funai um plano de visitação e monitorar e informar às autoridades sobre a ocorrência de qualquer incidente durante o passeio, inclusive os provocados pelos próprios visitantes.

Geraldo Lucio, Agente Tecnico da Secretário Adjunta de Turismo do Estado de Mato Grosso, parabenizou a FUNAI, pela iniciativa de lançar a Normativa que ordena a visitação em áreas indígenas, mas faz as suas ponderações dizendo que As novas regras, o etnoturismo no Brasil ainda é um tema que divide opiniões, pois ao mesmo tempo em que a renda gerada pelos visitantes sem dúvidas alguma pode ajudar a preservar as comunidades e terras indígenas de forma sustentável, mas na maioria das vezes ainda não existe equipamentos e serviços adequados na comunidades indígenas, nem as operadoras, agências e empresa turísticas estão,preparadas para oferecer a demanda.
Segundo Geraldo Lucio, a FUNAI, Normatiza, mas há a necessidade de que o Ministério do Turismo faça a segmentação do ETNOTURISMO Indígena, e que os demais órgãos governamentais como IBAMA, ICMBIO, Ministério do Meio Ambiente, Ministério da Cultura e outros afins, estejam sensibilizados com a causa Indígena quanto ao recebimento de visitação turística, no Estado de Mato Grosso por exemplo, o Governo Tem que buscar a verticalizar suas políticas visando facilitaria aplicação desta Instrução Normativa. 

A Normativa apresenta aspectos como o de se apropriar de materiais, divulgar técnicas tradicionais ou fazer imagens sem autorização estão entre as atividades proibidas, isto está na normativa , comenta Marcio Carlos, Coordenador Regional da FUNAI de Mato Grosso, na sua palestra sobre a Instrução Normativa que regulamenta a visitação em terras indígenas.
Proíbe por exemplo , remover qualquer material das terras indígenas, fazer ou divulgar imagens sem prévia autorização ou divulgar técnicas ou conhecimentos tradicionais indígenas. Também é proibido aos visitantes ingerir bebida alcoólica em terras indígenas, pescar, caçar ou realizar atividades ligadas ao extrativismo.
Vejam bem que será um grande desafio para todos os lados, poder público, comunidade Indígena e Visitante para entender e se adequarem à esta Normativa, mas, o que pode- se dizer é que nos últimos 15 anos este documento é visto como um avanço, para o desenvolvimento do turismo de Mato Grosso, que tem em seu território 141 municípios e que em 55 deles existirem aldeias indígenas, num totalmente 48 aldeias.
Os segmentos turísticos existentes, são Ecoturismo, Aventura, Negócios e Eventos, Pesca, Rural, Cultural, Praias do Araguaia e o ETNOTURISMO Indígena aparece agora Normatizado, e será segmentado como uma grande oferta, organizada e formatada para aqueles que estiverem motivados para acessar este produto, finalista Geraldo Lucio.




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16 de novembro de 2015

Campo Novo do Parecis realizará Seminário “Turismo Sustentável em Terras Indígenas"

Divulgação/SECULTUR

As comunidades indígenas Paresi-Haliti juntamente com a Prefeitura Municipal de Campo Novo do Parecis e o Governo do Estado de Mato Grosso e a Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer convidam para os II Jogos Interculturais Indígenas de Mato Grosso e o 9° Festival de Cultura e Jogos Indígenas do Parecis a realizar-se de 19 a 22 de novembro de 2015, no Estádio Municipal Ari Tomazelli e Aldeias Bacaval e Quatro Cachoeiras. 

Convidamos todos a participarem do seminário “Turismo Sustentável em Terras Indígenas” no dia 20, sexta-feira, às 8h, no Plenário da Câmara Municipal de Campo Novo do Parecis - MT.

A realização destes jogos busca o intercâmbio cultural e, principalmente, fazer com que os II Jogos Interculturais Indígenas de Mato Grosso e o 9° Festival de Cultura e Jogos Indígenas do Parecis sejam produtos turísticos, transformando-os em um processo contínuo e autossustentável, visando ainda alavancar o etnoturismo indígena e, consequentemente, a sustentabilidade econômica através das atividades esportivas e culturais do Povo Paresi-Haliti e etnias convidadas.


30 de maio de 2015

Índios xavante realizam apresentações culturais em Cuiabá


INTERCÂMBIO

ANGÉLICA MORAES / ASSESSORIA
Secel-MT / Seduc-MT
Assessoria/Secel-MT
Apresentação artística dos Xavante na Secel
Apresentação artística dos Xavante na Secel
Índios da etnia xavante, da aldeia Nova Esperança em Barra do Garças (520 km a leste de Cuiabá), estão em Cuiabá, como parte de um projeto social. Nesta sexta-feira (29.05), os indígenas mostraram, em canto e dança, rituais que fazem parte da cerimônia de passagem dos jovens para a fase adulta, nas secretarias de Cultura, Esporte e Lazer (Secel) e de Educação (Seduc). Os índios são alunos da escola indígena Hambe, localizada na aldeia. 

Segundo Flávio Ferreira, diretor da Cia Teatral Cena Onze, responsável pela gestão do Museu Histórico de Mato Grosso, a vinda dos índios a Cuiabá faz parte de um processo social desenvolvido pelo grupo há cinco anos na terra indígena de São Marcos, a 100 quilômetros do município de Barra do Garças. 

“Dentro da aldeia Nova Esperança há uma escola indígena chamada Hambe onde há biblioteca, aulas de teatro, canto e dança e também algumas ações sociais. A visita a Cuiabá é uma viagem de conhecimento, onde as crianças deixam o seu universo para vivenciar outras experiências”, explica o diretor. Durante a estadia na cidade os indígenas visitaram museus, bibliotecas, o Centro Histórico e fizeram apresentações em escolas públicas e privadas. 

“Essa experiência é também para derrubar preconceitos que existem em relação aos índios. Aqui em Mato Grosso temos mais de 40 etnias, que são como países, cada uma com suas particularidades. O processo de educação e cultura passa pelo conhecimento e o respeito mútuo”, observa Flávio. “É preciso conhecer para respeitar e isso tem que partir de ambos os lados”. 

Para o cacique Xisto, que acompanha o grupo, esse trabalho de intercâmbio é fundamental na formação das crianças indígenas. “Elas nunca saíram da aldeia, não sabem o que se passa no restante do mundo. Há índios que saem por conta própria e aprendem o que não é bom, então estamos direcionando conhecimento, valores e a formação das gerações futuras, aquelas que serão responsáveis pela preservação do nosso povo”. 

Escola Estadual 


Assessoria Seduc/MT
Índios apresentam danças e costumes em escola de Várzea Grande
Índios apresentam danças e costumes em escola de Várzea Grande
Os alunos da escola Hambe iniciaram as incursões pela Grande Cuiabá com uma apresentação para os colegas da Escola Estadual Fernando Leite, em Várzea Grande. A interação entre estudantes índios e de uma escola tradicional da cidade, ambas da rede pública estadual, foi vivenciada nos últimos dois dias com uma série de apresentações de danças, músicas e costumes dos povos indígenas. 

Nesta sexta-feira (29.05), eles fizeram uma apresentação na Secretaria de Estado de Educação (Seduc). Os servidores do órgão lotaram as dependências do auditório. 

A cada apresentação, o professor Xisto relatava o significado da dança para a cultura indígena. Os índios ainda homenagearam os secretários de Educação, Permínio Pinto, e o adjunto de Políticas Educacionais, Gilberto Fraga, com um colar produzido na aldeia, uma forma de demonstrar o respeito pelos gestores. 

Permínio, que assistiu à apresentação na Escola Fernando Leite, se comprometeu em visitar a aldeia. Ele quer conhecer in loco as dificuldades enfrentadas na Escola Hambe, que conta apenas com uma sala de aula. Uma das reivindicações é aumentar o espaço da unidade. 

Xisto agradeceu a presença do secretário por participar deste projeto de integração. “Nós temos que pensar na nossa juventude para aprender”, disse. Gilberto reconheceu que há uma dívida do Estado de Mato Grosso com os povos indígenas. 

Ele ainda estacou a importância dos alunos da escola urbana conhecer as atividades e os costumes dos índios. 

Nesta sexta-feira (29), a partir das 19h, o grupo se apresenta no Museu Histórico de Mato Grosso. 

Este projeto de intercâmbio conta com o apoio da Secel e da Seduc.


12 de dezembro de 2014

Lançamento da exposição em homenagem às etnias do Araguaia acontece nesta sexta-feira


Da Redação - Isabela Mercuri
Foto: Reprodução
Lançamento da exposição em homenagem às etnias do Araguaia acontece nesta sexta-feira
Uma exposição vai homenagear o Vale de Araguaia a partir desta sexta-feira (12). “A’uwe – Araguaia: Um olhar sobre as etnias do Araguaia” é uma mostra de obras de oito artistas plásticos e três ceramistas do município de Barra do Garças, que traz ao público o cotidiano e as práticas culturais dos povos Bororo e Xavante. 


Nessa sexta-feira (20) acontece a cerimônia de abertura, às 20h, no Museu Histórico de Mato Grosso. A ação é uma parceria entre a Associação dos Artistas Plásticos e Artesãos do Vale do Araguaia (Valerte), a Secretaria de Estado de Cultura (SEC-MT) e a Incubadora Mato Grosso Criativo (MT Criativo), e vai até a sexta-feira da semana que vem (19). A entrada é gratuita.

A Valearte

Nascida em 2003, a Associação dos Artistas Plásticos e Artesãos do Vale do Araguaia (Valearte) surgiu do desejo dos artistas, que até então trabalhavam individualmente, e queriam promover, organizar, produzir, divulgar e comercializar serviços, produtos e informações artísticas e sócio-culturais, além de lutar pela arte. 

O grupo já realizou ações como: a II Expovalearte no Porto do Baé (2004); “Salão Jovem Arte mato-grossense (2006), e lançamento do catálogo da Coleção “Encontro das águas” (2006) e

participação no “1º Salão de Arte Contemporânea do Araguaia” (2007), exposição para lançamento da coleção “Grafismos indígenas” (2010), entre outras.

Serviço

Exposição “A’uwe – Araguaia: um olhar sobre as etnias do Araguaia”

Horário: terça a quinta das 13h às 19h
Sexta das 13h às 22h
Sábado das 08h às 17h
Domingo das 08h às 12h

Local: Museu Histórico de Mato Grosso (Praça da República, 131, Centro)

21 de outubro de 2014

Livro “Maravilhas de Mato Grosso - Paraíso Exuberante” é lançado durante abertura do I Fórum Regional de Turismo em Campo Novo do Parecis

O livro mostra foto das belezas naturais do Estado e é o primeiro publicado neste formato e acabamento no Brasil. Campo Novo do Parecis ilustra o material


A Prefeitura Municipal de Campo Novo do Parecis, através da Secretaria de Cultura e Turismo, Departamento de Turismo, promoveu neste fim de semana (17 a 19-10) o I Fórum Regional de Turismo, envolvendo vários municípios da região das nascentes Platina Amazônica.

A abertura aconteceu na tarde de sexta-feira, contando com a participação de representantes da Secretaria de Estado de Desenvolvimento do Turismo (Sedtur), Secretaria de Estado de Cultura (Sec), Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Associação dos Municípios com Potencial Turístico de Mato Grosso (Amptur-MT), representantes dos municípios e autoridades locais.

O Secretário de Cultura e Turismo, Vanderlei César Guollo, destacou a importância do momento para discutir, organizar e regionalizar as políticas públicas voltadas ao turismo e agradeceu o apoio do Governo Municipal: “esse evento é muito importante para o Turismo da região das nascentes da Bacia Amazônica e um marco para Campo Novo do Parecis e por isso eu preciso agradecer ao Prefeito, que tem ouvido e atendido as nossas demandas”, explicou.

Prefeito de Campo Novo do Parecis, Mauro Valter Berft, também ressaltou o potencial natural do município e importância do evento: “Campo Novo já é procurado por muitas pessoas que se surpreendem com nosso potencial, precisamos canalizar para que se organize e o turismo aconteça; é uma oportunidade de aprender e fazer do turismo uma atividade econômica”, comentou.

Lançamento de livro

O fato marcante na tarde do fórum foi o lançamento do livro de Lauristela Guimarães, Diretora da Revista Camalote: “Maravilhas de Mato Grosso – Paraíso Exuberante”, um livro com mais que as belezas naturais do Estado de Mato Grosso e textos sobre cada uma, em inglês e português. As fotos foram enviadas por leitores do Estado e selecionadas pela equipe de Lauristela.

“Se faz arte porque a vida não basta, faltava algo que pudesse refletir a alma e a oportunidade é gerada quando se vive o agora”, essas foram as palavras de Lauristela sobre a criação do livro.

Segundo Lauristela, o objetivo do livro é para o país ver o diferencial desse Estado, “são imagens em abundância para o povo brasileiro ver o potencial, atrair turistas para o interior, mostrar que pode se fazer turismo e agradar quem visita”, explanou.

Campo Novo do Parecis ilustra o livro com quatro fotos, sendo uma delas a mais comentada e cotada como a mais bonita. A imagem é da fotógrafa Cris, de uma noiva no meio dos girassóis.

Livro Autografado

Lauristela Guimarães autografou um exemplar e deu de presente ao Prefeito Mauro que agradeceu e falou que a população deve receber esse livro, pois a população faz a cidade e merece esse presente.

Fonte: Simone Seibert Ventura - Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Campo Novo do Parecis

28 de setembro de 2014

AGU garante restituição de terras indígenas da comunidade Parecis



Da Redação - Arthur Santos da Silva
AGU garante restituição de terras indígenas da comunidade Parecis
A Advocacia-Geral da União (AGU) assegurou a restituição de terras ocupadas, desde o século XIX, pelos índios da comunidade Parecis em Diamantino. Os procuradores e advogados informaram que a área é habitat imemorial dos indígenas e que por tanto eles tem direito à permanecerem no local. A AGU informou, também, que mesmo que a comunidade indígena tenha perdido a posse das terras por longos anos, teria o direito indiscutível de reivindicar sua restituição, por ser fruto de antiga ocupação e imprescindível à preservação de sua organização social, costumes e tradições.


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Particulares que se diziam donos das terras de posse dos índios ajuizaram ação judicial contra a Fundação Nacional do Índio (Funai) com o objetivo de obter a reintegração de posse da área que está localizada em uma fazenda no MT. Alegaram que a terra teria sido invadida por mais de duzentos índios e que eles não ocupavam o terreno no ano de 1988, quando foi promulgada a Constituição Federal.

As procuradorias da AGU esclareceram que a literatura histórica aponta que, desde o século XIX, os índios Parecis, do subgrupo Kaxíniti, habitam as áreas da "Estação Pareci". As procuradorias sustentaram que embora os indígenas tivessem sido retirados do local de direito de posse, eles nunca se desligaram da área. Destacaram que não poderia ser mantido o entendimento de que as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios seriam somente aquelas ocupadas quando da promulgação da Constituição.

Os advogados e procuradores destacaram, ainda, que a Constituição Federal estabelece que é direito originário das comunidades indígenas a posse sobre as terras que tradicionalmente ocupam, o que prova que o direito delas é anterior a qualquer direito adquirido por não-índios.

A 3ª Seção do Tribunal Regional Federal 1ª Região acolheu os argumentos apresentados pela AGU. "Os índios têm uma relação muito particular com a terra que ocupam, já que a utilizam como sustentáculo de toda uma vida - nela habitam, trabalham, retiram a comida e criam os filhos. A importância da terra para a comunidade indígena é muito maior do que para o mundo já culturado, porque representa a própria noção de existência", disse trecho da decisão. 

18 de julho de 2014

Técnico visita aldeias indígenas para informar sobre crédito e habitação rural



O técnico agropecuário da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Valmir Ribeiro de França, começou nessa quarta feira (16.07), um levantamento nas aldeias indígenas Rikibatsa, Miky e Irantxe, localizadas no município de Brasnorte (579 km a Noroeste de Cuiabá), para verificar com as famílias a adesão ao crédito rural do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) grupo B e do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR). A visita técnica vai percorrer as aldeias, informar sobre os programas e a previsão é concluir os trabalhos em 10 dias. 

Desde 2009, técnicos da Empaer atuam nas aldeias indígenas desenvolvendo projetos com a criação de peixes em tanques redes, extração da borracha em seringal nativo e apicultura. O projeto é financiado com recursos do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e cria alternativas para uma agricultura sustentável. Os serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) oferecidos pela Empaer têm como objetivo fortalecer a produção sustentável, a inserção nos mercados e na melhoria da qualidade de vida. 

Cada família tem uma roça de aproximadamente meio hectare e os técnicos da Empaer atendem 160 famílias indígenas. Conforme Valmir, com uma população de mais mil índios, o primeiro passo após o levantamento é a emissão da Declaração de Aptidão do Pronaf (DAP) instrumento de identificação do agricultror familiar para acessar o crédito rural. Segundo França, os índios têm conhecimento sobre agricultura, como cultivar e produzir. Para expandir a produção a linha de crédito do Pronaf tem recursos na ordem de R$ 4 mil. Dentro do PHNR são construídas casas específicas para as comunidades indígenas e levam em conta soluções de água, energia elétrica, esgoto sanitário e vias de acesso na aldeia. 

Após a visita às comunidades indígenas será realizada uma reunião com representantes da Funai (Fundação Nacional do Índio), Sindicato dos Produtores rurais, Fetagri (Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Estado de Mato Grosso) e Banco do Brasil para definir as estratégias de atendimentos nas aldeias 

Fonte: Rosana Persona ( jornalista da Empaer)

17 de junho de 2014

Índios assistem jogo hoje na Arena





Índios chegam nesta terça para assistir jogo na Arena e serão recebidos no Centro Aberto de Mídia às 13h

Nessa terça-feira (17), às 13h, o Centro Aberto de Mídia de Cuiabá (CAM) recebe indígenas das tribos Pareci e Bakairi para a inauguração oficial da mini Arena Pantanal, novidade que o espaço reserva para jornalistas e convidados.

No local, os índios da tribo Pareci devem fazer uma breve apresentação da modalidade esportiva muito comum na aldeia, o Futebol de Cabeça. A regra, no geral, é bem simples, é válido apenas toque de cabeça. O objetivo, como no vôlei, é deixar a bola cair no chão do campo adversário ou impedi-lo de mandar a bola de volta.

Logo após a vinda até o CAM, todos seguirão até a Arena Pantanal para assistirem a partida Coreia do Sul x Rússia, a convite da Fifa. Ainda no CAM, está programada uma disputa entre torcedores sul-coreanos e russos que vieram até Cuiabá assistir o jogo.

Nações indígenas na Arena: 

Pareci: A primeira referência dos índios Pareci foi no século XVII. Na época, bandeirantes paulistas vararam os sertões na área que hoje é o estado de Mato Grosso, à caça de índios – prática que aliaram à exploração das riquezas minerais da região.

Bakairi: Antes das rodovias, era a tribo que controlava o acesso das expedições científicas ao alto Xingu, onde parte deles morava. Hoje vivem no sudoeste dessa área, como pescadores e agricultores, sobretudo “mandioqueiros”, como os demais Karib.

6 de junho de 2014

VIII FESTIVAL DE CULTURA E JOGOS INDÍGENAS DO PARECIS

VIII FESTIVAL DE CULTURA E JOGOS INDÍGENAS DO PARECIS




O VIII Festival de Cultura e Jogos Indígenas do Parecis acontece no município de Campo Novo do Parecis/MT, no período de 05 a 08 de junho, com objetivo de alavancar o etnoturismo e consequentemente, a sustentabilidade econômica através das atividades esportivas e culturais do Povo Haliti e outras etnias convidadas. 

Diante da história de contato do Povo Paresi e da sua realidade é prerrogativa legítima das comunidades Paresi-Haliti, implementar o evento em parceria com a Prefeitura Municipal de Campo Novo do Parecis, a Administração Executiva Regional FUNAI e o Governo do Estado de Mato Grosso através de Secretaria de Estado de Desenvolvimento do Turismo, buscando transformar o evento um produto turístico, como uma nova fonte alternativa de renda para as comunidades indígenas, visando melhorar a qualidade de vida e ao mesmo tempo revitalizando, preservando seus valores culturais e garantindo o equilíbrio do meio ambiente com atividades econômicas sustentáveis.

Acredita-se que os segmentos Cultura e Esporte são os mecanismos mais salutares, agregadores e incentivadores para a boa convivência dos haliti e o respeito mútuo com a sociedade não indígena, mostrando os seus valores e por consequência diminuir determinados preconceitos que possa vir a existir por falta desse conhecimento entre ambos.

Desta forma, o segmento esporte é o mecanismo mais salutar e agregador para a boa convivência e o respeito mútuo entre os povos, e a realização do VIII Festival de Cultura e Jogos Indígenas do Parecis busca promover uma nova relação de aproximação, conhecimento, troca e revitalização dos valores das tradições indígenas com a sociedade envolvente e de afirmação como povos autóctones.
Durante os Jogos serão observados:

O respeito, valorização e a revitalização das manifestações culturais do povo Paresi-Haliti;
Intercâmbio cultural;
União entre as várias etnias;
Incentivo do uso sustentável dos recursos naturais em terras indígenas;
Fazer do Festival de Cultura e Jogos Indígenas do Parecis um produto turístico, transformando-o em um processo contínuo e auto sustentável.

ETNIAS PARTICIPANTES
Os Povos Indígenas participantes do evento 2014 se dará entre os habitantes da região descendentes do tronco lingüístico Aruak, e serão convidadas outras etnias do Estado de Mato Grosso.
Os critérios para a participação serão prioritariamente em função daquelas etnias possuidoras de suas tradições originais: línguas, costumes, manifestações culturais (cantos, danças, pinturas corporais e outros), artesanatos e seus esportes tradicionais.

Paresi-Haliti – Campo Novo do Parecis, Tangará da Serra, Sapezal, Nova Lacerda e Conquista d’Oeste
Manoky (Irantche) – Brasnorte
Enawenê-Nawê – Juina
Nhambikwara – Sapezal e Comodoro
Umutina – Barra do Bugres
Rikbatsa – Juina
Xavante – Barra dos Garças
Bakairi – Nobres

Serão desenvolvidas as seguintes atividades desportivas:

Arco e Flecha
Corrida de Toras
Arremesso de Lanças
Cabo de Força
Corridas – Velocidade (100 m) e 4 x 100m
Jikunahati (Cabeça Bol)
Tidimore
Futebol (Masculino e Feminino)

O evento contará com as seguintes apresentações das manifestações culturais das etnias:

Danças
Cantos
Canto xamânico
Pintura corporal
Artesanatos indígenas
Exposição fotográfica
Exibição de vídeos
Exposição etnográfica

Serviço:
VIII FESTIVAL DE CULTURA E JOGOS INDÍGENAS DO PARECIS
Local: Campo Novo do Parecis –MT 
Estádio Ari Tomazelli – Avenida Mato Grosso - Centro
Período: 05 a 08 de junho de 2014

Fonte: Prefeitura Municipal de Campo Novo do Parecis

25 de maio de 2014

Ministério inaugura duas casas de saúde para xavantes em Campinápolis e Barra do Garças


De Brasília - Vinícius Tavares

Foto: Reprodução

egurança alimentar ainda é um problema a ser enfrentado por povos indígenas


O Ministério da Saúde inaugura nesta sexta (23) e sábado (24) duas Casas de Saúde Indígena (Casai) de Campinápolis e em Barra do Garças. De acordo com o Ministério, as unidades vão unidades vão atender cerca de 25 mil indígenas de 361 aldeias do estado de Mato Grosso, além de outras etnias, que serão beneficiados com mais duas casas de apoio para tratamento de pacientes. 

As Casais funcionam como um serviço de apoio aos pacientes encaminhados à rede do Sistema Único de Saúde (SUS) para tratamento. Nestes locais, são oferecidos alojamento e alimentação aos pacientes e acompanhantes, além de assistência de enfermagem durante o dia e a noite.

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Para a construção da Casai de Campinápolis, o Ministério da Saúde investiu cerca de R$ 2,2 milhões. A unidade conta com quatro enfermeiros, oito técnicos de enfermagem, um nutricionista, um assistente social e um farmacêutico. Na Casai, os indígenas contam também com refeitório, cozinha, lavanderia, alojamento e quiosque para lazer.

Nas novas instalações da Casai de Barra do Garças, o investimento foi se R$ 298 mil. Os indígenas terão o apoio de um médico, oito enfermeiros, nove técnicos de enfermagem, um nutricionista, dois assistentes sociais e um farmacêutico. 

A falta de atendimento médico às comunidades indígenas tem sido um forte argumento utilizado por produtores ruraie e prefeitos para contestar as demarcações de terras e a ampliação das atuais reservas indígenas.

Relator da PEC 215 n Câmara Federal, o deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) acredita que os índios não precisam de mais terras. "Eles precisam de cuidados médicos, de alimentação e educação de qualidade", frisou.


24 de maio de 2014

Sete etnias confirmam presença no Fesultura O Festival acontece em Campo Novo do Parecis/MT, de 05 a 08 de junho de 2014


DA REDAÇÃO

Com objetivo de trabalhar o respeito, a valorização dos povos indígenas e a revitalização das manifestações culturais do povo Paresi-Haliti, será realizado no período de 05 a 08/06 o VIII Festival de Cultura e Jogos Indígenas do Parecis no município de Campo Novo do Parecis/MT. 

O evento tem ainda o objetivo de alavancar o etnoturismo e consequentemente, a sustentabilidade econômica através das atividades esportivas e culturais do Povo Haliti e de outras sete etnias convidadas. O Festival está voltado a Cultura e os Jogos Indígenas do Parecis, um produto turístico, em um processo contínuo e auto sustentável. 

Os Povos Indígenas participantes do evento, habitantes da região e descendentes do tronco linguístico Aruak, participarão com sete etnias do Estado de Mato Grosso. 

Durante os jogos serão apresentadas as tradições originais: línguas, costumes, manifestações culturais (cantos, danças, pinturas corporais e outros), artesanatos e seus esportes tradicionais, dos povos: Paresi-Haliti – que abrange os municípios de Campo Novo do Parecis, Tangará da Serra, Sapezal, Nova Lacerda e Conquista d’Oeste; Manoky (Irantche) – que abrange o município de Brasnorte; Enawenê-Nawê – que abrange o município de Juína; Nhambikwara – que abrange os municípios de Sapezal e Comodoro; Umutina – que abrange o município de Barra do Bugres; Rikbatsa – que abrange o município de Juína; Xavante – que abrange o município de Barra dos Garças e os Bakairi – dos municípios de Nobres e Paranatinga. 

O evento contará com atividades esportivas, desenvolvidas pelas etnias participantes, sendo - Arco e Flecha, Corrida de Toras, Arremesso de Lanças, Cabo de Força, Corridas – Velocidade (100m) e 4 x 100m, Jikunahati (Cabeça bol), Tidimore, Futebol (masculino e feminino). 

Ainda durante o evento serão apresentadas as manifestações culturais das etnias como danças, cantos, canto xamânico, pintura corporal, artesanatos indígenas, exposição fotográfica, exibição de vídeos e exposição etnográfica. 

Serviço 

VIII FESTIVAL DE CULTURA E JOGOS INDÍGENAS DO PARECIS 

Local: Campo Novo do Parecis –MT Estádio Ari Tomazelli – Avenida Mato Grosso - Centro Período: 05 a 08 de junho de 2014

10 de março de 2014

Mutirão Rural retoma as atividades com atendimento em aldeias indígenas


LUANA BRAGA
Assessoria/Setas-MT


O projeto Mutirão Rural da Cidadania retoma as atividades no dia 18 de março, com a meta de atender mais de 6 mil indígenas ainda neste mês. A ação é executada por meio da parceria do Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas-MT) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT). 

Estão no roteiro do Mutirão Rural os municípios de Canarana, Barra do Garças, General Carneiro e Paranatinga, abrangendo as terras indígenas Xavantes de São Marcos, Pimentel Barbosa, Marechal Rondon e Merure da etnia Bororo.


Dentre os serviços que serão disponibilizados gratuitamente estão: registro civil, identidade, carteira de trabalho, fotografia para documentos, entre outros. 

De acordo com o titular da Setas, Jean Estevan Campos Oliveira, no ano de 2013 foram realizados mais de 27 mil atendimentos nas aldeias indígenas e para este ano a meta é atender mais de 10 mil índios. “Depois de percorrer todas as regiões de Mato Grosso, o programa concentra as atenções nas aldeias indígenas. A ação tem por objetivo assegurar o pleno exercício da cidadania a todos os mato-grossenses”, afirmou Jean Estevan. 

Confira a agenda completa de atendimento no mês de março: 

18 de março: Canarana 

19 de março: Canarana 

21 e março: Barra do Garças 

22 de março: Barra do Garças 

23 de março: Barra do Garças 

25 de março: General Carneiro 

26 de março: General Carneiro 

28 de março: Paranatinga

14 de janeiro de 2014

Governador consegue autorização de indígenas para asfaltar trecho que corta reserva


SINARA ALVARES
Redação/Secom-MT

Ednilson Aguiar/Secom-MT

Silval Barbosa recebe líderes indígenas do Parque Nacional do Xingu

O governador Silval Barbosa conseguiu autorização dos povos indígenas do Parque Nacional do Xingu para asfaltar 85 km da MT-322, que corta a reserva. O líder da etnia caiapó, cacique Raoni Metuktire, e outros representantes das 14 etnias da área indígena assinaram com Silval, na noite desta segunda-feira (13), a ordem autorizando o Estado a prosseguir com o projeto de pavimentação da rodovia. A obra vai ligar as BRs 163 e 158, e facilitar a logística e o escoamento da produção no norte de Mato Grosso.

Com a anuência dos indígenas, informou o secretário de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana, Cinésio de Oliveira, agora falta apenas a autorização oficial da Fundação Nacional do Índio (Funai). “Com essa iniciativa dos povos indígenas, em breve será autorizado pela Funai. Esses 85 km de asfalto são importante para a logística, liga praticamente um estado ao outro. É mais uma opção de escoamento e vai gerar desenvolvimento naquela região.

A melhoria da MT-322 – antiga BR-080 – faz parte do projeto MT Integrado, que vai facilitar o acesso a 44 municípios mato-grossenses com a pavimentação de rodovias estaduais. Em abril de 2013, o governador Silval Barbosa foi ao Parque Nacional do Xingu e os indígenas pediram que a extensão que corta a área do parque não fosse asfaltada. Após diálogo com o governo, os representantes indígenas concordaram com a obra.

“Viemos aqui hoje para autorizar a pavimentação no Parque Nacional do Xingu e conversamos para que o asfalto chegue até o rio. Antes nos posicionamos contra, porque os carros poderiam matar muitos animais. Mas, agora chegamos a conclusão de que esta obra vai dar condição melhor para que os produtos sejam escoados”, explicou o cacique Raoni Metuktire.