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VILA BELA DA SANTÍSSIMA TRINDADE - MATO GROSSO - BRASIL
Cidade de Vila Bela da Santíssima Trindade em Mato GrossoHistória da Cidade:
Fernando Paes de Barros e seu irmão Arthur, partindo de Cuiabá, seguiram em rumo Oeste da Província no século XVIII, buscando a descoberta de novos monchões, juntamente com outros mineradores que, além de descontentes com o pouco resultado do trabalho em Cuiabá, sentiam-se lesados nos seus interesses pela ganância da Coroa Portuguesa.
Buritizal Grande do Guaporé, em Vila Bela. àrea que precisa ser protegida imediatamente.
Seguindo sempre a mesma direção, penetraram no Vale do Guaporé, onde anteriormente estivera Manoel Bicudo, grande preador dos índios parecis, que lhe abriu caminho, pois, suas pegadas foram seguidas pelos novos aventureiros que "Alcançaram o Planalto dos Parecis", já devastado pelos seus predecessores, meteram peito, além, à floresta com que toparam, na fralda Sudo-Oeste, entre o Jaúru e o Guaporé, vararam-na, em picada de "sete léguas de espessura", que lhes inspirou o nome de MATO GROSSO, dado a região, e foram ter as águas do Sararé e Galera, à chapada, onde os mimou a fortuna, ao rever-lhes maravilhosas pepitas de ouro. Tomadas as medidas administrativas, que se faziam necessárias em casos tais, para logo se constituir o Arraial de Sant'Ana, em seguida, o de São Francisco Xavier e de Nossa Senhora do Pilar, todos na mesma chapada, que o Sararé contorna em apertado semi-círculo.
Cachoeira do Jatobá, com 250 m de altura, é a mais alta de Mato Grosso. PESRF.
Estavam, assim, lançados os marcos povoadores da região onde, tempos depois, seria edificada a Vila Bela da Santíssima Trindade, que seria mais tarde, a sede da Capitania de mato Grosso e Cuiabá, uma vez que, São Francisco Xavier dariam origem àquela povoação, erguida, algum tempo depois, no sítio denominado de Pouso Alegre, determinado o posterior desaparecimento da localidade fundada por Fernando Paes de Barros.
A Cachoeira do Jatobá, o arco-iris e a Canela-de-ema. PESRF.
A grande atividade dos mineradores nas lavras recém-descobertas, despertou a atenção do Governo Português, em virtude de sua situação de fronteira com os domínios dos Castelhanos, que viviam em constantes choques com os Portuguêses, visando ao assenhoreamento de ambas as margens do Rio Guaporé, e para impedir que os Castelhanos tomassem posse daquela rica região, até então desconhecida. Sua primeira atitude concreta foi a designação de um Capitão General para governar a Capitania de Cuiabá, criada pelo Alvará Régio de 08-05-1748. A escolha recaiu na pessoa de D. Antônio Rollim de Moura Tavares, que a 17-01-1751, assumiu o exercício em Cuiabá.
Cachoeira dos Macacos, Parque Estadual Serra de Ricardo Franco.
Trazia Rollim de Moura, severas "Instruções Régias", assinadas pela própria rainha, em Lisboa, em 17-01-1749. "Suposto entre os distritos de que se compõe aquela Capitania Geral seja o de Cuiabá o que presentemente se acha mais povoado, contudo, atendendo a que no Mato Grosso se requer a maior vigilância, por causa da vizinhança que tem, houve por bem, determinar que a cabeça do Governo se pusesse no mesmo distrito de Mato Grosso, no qual fareis a vossa mais costumada residência". A demora de Rollim em Cuiabá foi de pouco tempo. Embrenhando-se pelos sertões, pela mesma trilha deixada por predecessores, alcançou as margens do Rio Guaporé, chegando ao Arraial de São Francisco Xavier, com o firme propósito de cumprir o que era determinado nas Instruções Régias.
Vista aérea do Rio Verde, fronteira entre Brasil e Bolívia.
Rollim Moura, contrariando o desejo dos componentes de sua comitiva, não quis aproveitar o núcleo já formado de São Francisco, preferindo lançar os alicerces da nova Vila, à margem direita do Guaporé no lugar de Pouso Alegre, em 19 de março de 1752.
casas antigas
Com a presença do governador, pela riqueza mineral, pelos privilégios concedidos, o povoado tomou desenvolvimento, atraindo novos moradores. Em 1754, mudou-se a freguesia da Chapada para a capela de Santo Antônio da Vila, sita no local onde, no ano seguinte, se fundou a matriz da SS. Trindade. A 15 de abril de 1752, foi mandado construir por Rollim de Moura, a primeira edificação, "O Palácio dos Governadores", seguiu-se a da Igreja Matriz da Santíssima Trindade. D. Antônio Rollim de Moura Tavares, depois Conde de Azambuja, governou a Capitania de Mato Grosso e de Cuiabá, durante 14 anos. Rollim de Moura foi substituído, por João Pedro da Câmara, e este por Luiz Pinto de Souza Coutinho, que dirigiu os destinos da Capitania durante 3 anos e 11 meses, quando, então, assumiu o Governo, o General Luiz de Albuquerque de Mello Pereira e Cáceres, marcando-se a fase áurea de Vila Bela. Cáceres dirigiu-se a Cuiabá no dia 4 de outubro de 1772.
Demorou-se Luiz de Albuquerque cerca de um mês em Cuiabá, quando então prosseguiu viagem com destino a Vila Bela da Santíssima Trindade, sede do Governo da Capitania, onde o aguardava, Luiz Pinto de Souza Coutinho, para lhe transmitir o poder. Antes mesmo de chegar a Vila Bela, Luiz de Albuquerque já havia traçado o plano inicial do seu Governo. Verificou-se, assim, que o novo Governador iniciava o seu próprio governamental, adotando medidas de ordem moral e acauteladora, de caráter administrativo.
cobertura da ruina
Assentando, assim, solidamente, no Governo, pode Luiz Albuquerque dar cumprimento as ordens recebidas da Metrópole, tomando ainda uma série de iniciativas próprias que de a Vila Bela, uma posição de destaque como Cidade-Sede da Capitania de Mato Grosso e Cuiabá, situação essa, que desfrutou até quando perdeu tal categoria, por força do Alvará de 1820 e da Lei Provincial nº 19, de 28 de agosto de 1835, que transfere a Capital da Província para Cuiabá. O esplendor de Vila Bela, iniciado com o Governo do grande general Luiz de Albuquerque, terminou com a deposição do último Capitão General Francisco de Paula Magessi Tavares, depois Barão de Vila Bela, em 20 de agosto de 1821.
Cidade de Vila Bela da Santíssima Trindade em Mato Grosso
História da Cidade:
Formação Administrativa:
Distrito criado com a denominação de Vila Bela da Santíssima Trindade, por provisão de 1743.
Vila criado com a denominação de Vila Bela da Santíssima Trindade em 19-03-1752, em virtude da Província Régia de 05-08-1746.
Cidade com a denominação de Mato Grosso, por Carta de Lei de 17-09-1818.
Por Alvará de 1820 e Lei Provincial nº 19, de 28-08-1835.
Em divisão administrativa do Brasil referente ao ano de 1911, o município é constituído do Distrito Sede.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o município é constituído do Distrito Sede.
Pelo Decreto-Lei Estadual nº 208, de 26-10-1938, é criado o Distrito de São José e incorporado ao Município de Mato Grosso.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939/1943, o Município de Mato Grosso é constituído de 2 Distritos: Mato Grosso e São José.
Pelo Decreto-Lei Federal nº 5839, de 21-09-1943, foi território federal de Guaporé dividido em 4 municípios, um dos quais, denominado Guarajá-Mirim, compreendendo a área do Município de Guarajá-Mirim e parte do Município de Mato Grosso, que pertenciam ao Estado do Mato Grosso Diário Oficial de 29-09-1943.
Pelo Decreto-Lei Estadual nº 545, de 31-12-1943, o Distrito de São José passou a denominar-se Aguapeí.
No quadro para vigorar no período de 1949/1953, o município é constituído de 2 Distritos: Mato Grosso e Aguapeí.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.
Pela Lei Estadual nº 3867, de 06-06-1977, é criado o Distrito de Nova Alvorada e incorporado ao Município de Mato Grosso.
Pela Lei Estadual nº 3868, de 06-06-1977, é criado o Distrito de Padronal e incorporado ao Município de Mato Grosso.
Pela Lei Estadual nº 3813, de 03-12-1976, é criado o Distrito de Pontes e Lacerda e incorporado ao Município de Mato Grosso.
Pela Lei Estadual nº 4014, de 29-11-1978, o Município de Mato Grosso passou a denominar-se Vila Bela da Santíssima Trindade.
Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o município é constituído de 5 Distritos: Vila Bela da Santíssima Trindade, Aguapeí, Nova Alvorada, Padronal e Pontes e Lacerda.
Pela Lei Estadual nº 4167, de 21-12-1979, desmembra do Município de Vila Bela da Santíssima Trindade o Distrito de Pontes e Lacerda. Elevado à categoria de município.
Pela Lei Estadual nº 5000, de 13-05-1986, desmembra do Município de Vila Bela da Santíssima Trindade os Distritos de Nova Alvorada e Padronal para formar o novo Município de Comodoro.
Em divisão territorial datada de 18-VIII-1988, o município é constituído de 2 Distritos: Vila Bela da Santíssima Trindade e Aguapeí.
Pela Lei Estadual nº..., é criado o Distrito de Nova Lacerda e incorporado ao Município de Vila Bela da Santíssima Trindade.
Pela Lei Estadual nº 6722, de 22-12-1995, desmembra do Município de Vila Bela da Santíssima Trindade. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 15-VII-1997, o município é constituído de 2 Distritos: Vila Bela da Santíssima Trindade e Aguapeí.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1999.
Vista panorâmica do Parque Estadual Serra de Ricardo Franco, a direita a Cachoeira Viracopos.
Alteração Toponímicas Municipal:
Mato Grosso para Vila Bela da Santíssima Trindade alterada, pela Lei Estadual nº 4014, de 29-11-1978.
Alteração Toponímica Distrital.
São José para Aguapeí alterada, pela Lei Estadual nº 545, de 31-12-1943.
Palácio dos Capitães Generais
Palácio dos Capitães Generais:
Prédio totalmente restaurado, monumento do século XVII situado no centro da cidade, obras sacras, imagens e objetos.
Fonte do Texto: citybrazil.com.br
vista parcial da cidade
Vila Bela da Santíssima Trindade:
Primeira capital de Mato Grosso, a pequena Vila Bela da Santíssima Trindade é um dos municípios com maior potencial turístico de Mato Grosso. Sua conturbada história, seu povo, sua cultura rica e belezas naturais fazem valer a pena cada um dos 540 quilômetros que a separam da segunda e atual capital do Estado, Cuiabá. Seguindo de carro ou ônibus, o trajeto segue pela BR-174 , passando por Cáceres e Pontes e Lacerda .
Rio Guaporé em frente a cidade de Vila Bela.
Bem no centro de Vila Bela , estão as ruínas de uma catedral do período colonial. Ela é um símbolo da cidade e constitui o marco de uma história que começa em 1752 . Naquela época, a descoberta de riquezas minerais na região do Rio Guaporé, fez com que Portugal se apressasse em povoá-la, temendo que os vizinhos espanhóis fizessem o mesmo. Foi então criada a Capitania de Mato Grosso e sua capital instalada em 19 de março de 1752, com o nome de Vila Bela da Santíssima Trindade .
caravana do senhor divino pelas ruas da cidade
Enquanto foi capital, a cidade obteve um progresso muito grande devido aos investimentos em infra-estrutura e incentivos fiscais para os novos moradores. No entanto, as dificuldades de povoar a região (distância, doenças, falta de rotas comerciais) e o estabelecimento de um importante centro comercial em Cuiabá acabaram forçando a transferência da capital, em 1835. Como uma cidade qualquer, Vila Bela não resistiria. Os moradores abandonaram a região, deixando casas, estabelecimentos comerciais e escravos para trás. Num dos episódios mais fascinantes de toda essa história, são estes escravos abandonados que garantem a sobrevivência da cidade, constituindo no local uma comunidade negra forte, unida e fiel às suas tradições.
Fonte do Texto: cuiaba.mt.gov.br
dança do chorado
Igreja Matriz da Santíssima Trindade - ruínas e Palácio dos Capitães Generais:
Trata-se das ruínas da antiga capital da província do Mato Grosso, situada no extremo oeste do Estado, às margens do rio Guaporé. Região descoberta em 1730, logo o governo português percebeu a importância de conservar as jazidas de ouro e a possiblidade de introduzir manufaturas anglo-portuguesas no Peru construindo na fronteira, ao longo do rio, uma rede administrativa e militar destinada a rechaçar eventuais ataques dos espanhóis. Esta rede, ao longo do Guaporé, se comunicaria com o Pará através de Guajará.Mirim e o rio Amazonas.
dança do congo
Fundada em 17 de março de 1752, para a fixação de um núcleo urbano na fronteira ocidental, permaneceu como capital até 1820, quando esta foi transferida para Cuiabá. Em 1752 o governador Rolim de Moura e comitiva chegaram ao povoado e, em 1771, foi iniciada a construção da Matriz da Santíssima Trindade. Tem-se notícias que, em 1775, houve uma primeira reconstrução face a desmoronamento anterior, seguida de outra em 1793.
Cacchoeira e Canion do Jatobá. PESRF.
No início do século XX, quando o Gal. Rondon passou pela região, a Matriz ainda
estava de pé assim como o Palácio dos Generais localizados, ambos, em uma grande praça no centro de Vila Bela. Pouco a pouco, ambos os edifícios foram se deteriorando e a Matriz ganhou o aspecto de ruínas, com seus espessos muros de taipa de pilão sendo, pouco a pouco, destruídos pelas intempéries. O Palácio teve melhor sorte pois foi recuperado na década passada e, hoje nele funciona a Prefeitura Municipal.
Fonte do texto: férias.tur.br
vista parcial de vila bela
Vila Bela da Santíssima Trindade - Primeira Capital de Mato Grosso:
Conhecida como a cidade do ouro, das ruínas e das negras finas, Vila Bela da Santíssima Trindade, é fruto do sonho do Capitão General Dom Antônio Rolim de Moura, que em 19 de março de 1752, fundou a primeira capital de Mato Grosso, antes denominada Pouso Alegre.
Cidade de Vila Bela da Santíssima Trindade em Mato Grosso
Pescadores na boca do Rio Verde em Vila Bela da Santíssima Trindade, MT
Antes desse período, ainda estava em vigor o Tratado de Tordesilhas, e toda conquista empreendida pelos bandeirantes poderia passar a pertencer, legalmente, à Espanha. Assim, tornava-se urgente a fixação de um novo Tratado que o substituísse: o Tratado de Madri, firmado entre Portugal e Espanha, no ano de 1750, o qual veio demarcar novas fronteiras.Diante desse cenário, tratou Portugal de garantir o povoamento daquela região, especialmente na parte relativa à zona do rio Guaporé. Assim em 1748, foi criada uma nova capitania, a de Mato Grosso, desmembrada da capitania paulista.
palacio dos capitões generais local onde por algim tempo fincionou a prefeitura
Dom Antônio Rolim de Moura, de posse com a Carta Régia de D. João V, enviada de Lisboa, para fundar a sede administrativa da nova província de Mato Grosso, veio ao Brasil para desempenhar tal incumbência .
localização de vila bela no mapa de mt
E Vila Bela, no extremo oeste do Estado, foi escolhida para ser a capital.
Levou-se em conta o seu ponto estratégico, seu relevo plano era apropriado para uma boa defesa militar, novas jazidas aurífera eram descobertas, o rio Guaporé, favorecia o acesso fluvial com diferentes países pelo Oceano Pacífico. Próxima do Paraguai e do Peru, Vila Bela, despertava cobiça tanto dos Espanhóis como dos Portugueses.
Essa negra cidade serviria para estabelecer divisas e garantir a retirado do ouro que ali era encontrado em abundância. Mas o grande problema era como abastecer a nova capital, já que os produtos vindos da Capitania de São Paulo ficariam muito caros, tendo em vista o percurso a ser percorrido. A solução foi a criação da Companhia de Comércio do Grão-Pará e Maranhão, que com sede em Belém, atingiria a região guaporeana navegando pelos rios componentes da Bacia Amazônica - Amazonas, Madeira e Guaporé. Por ali entravam, alimentos, roupas, instrumentos de trabalho e escravos africanos.
igreja matriz atual
Viu-se que todo o Plano de Villa Bella de Mato Grosso, veio de Portugal, com suas linhas bem traçadas, onde fora planejado a construção da Igreja Matriz, dos jardins suspensos, do Palácio dos Capitães Generais, onde hoje se localiza a Prefeitura Municipal; a Provedoria da Fazenda, responsável pela parte financeira e fiscal; a Ouvidoria, a quem cabia tratar da Justiça; os seus fortes, fortalezas e prisões, que serviriam de pontos estratégicos de defesa do território; a Casa de Fundição, o quartel, a câmara, o cemitério, os oratórios e santos em madeira, datados do século XVIII, também de lá foram trazidos.
paredão da serra ricardo franco...
Como pano de fundo, lá está ela, a Serra Ricardo Franco, chapadões, montanhas, cortadas por diversas cachoeiras, algumas com até 218 metros, como a do Jatobá, considerada a maior do Mato Grosso. Por trilhas estreitas, chega-se à Cascata dos Namorados, uma cachoeira com cerca de 80 metros, onde o seu véu cria verdadeira caverna, cuja entrada se abre diante de um lago de águas claras. Mais adiante, podemos encontrar uma outra cachoeira, bem menor, a Cascatinha, entre altas copas de árvores .
rio guaporé entre a vila e a serra
Entre a Serra e a Vila, encontra-se o Rio Guaporé, com suas águas límpidas, seus aguapés lentos e vegetação exuberante, correndo bondoso para o Norte. Nele convivem botos , matrinchãs, cacharas, pintados, pacús, tucunarés...Com o correr do tempo, observou-se que toda a beleza do Guaporé, o qual encantara Dom Antônio Rolim de Moura, era também motivo de desesperança. No seu período de cheia, grandes plantações eram destruídas, as doenças tropicais da Amazônia, como a malária e o maculo dizimava a população, e quem mais sofria com tudo isso eram os negros escravos, trazidos para atender a cobiça dos europeus. Morriam sem qualquer assistência e os que resistiam, curta era a sua longevidade.
ruinas da igreja matriz
Mas, Vila Bela da Santíssima Trindade, foi resistente, foi desbravada, edificada, cultivada. Suas grandes construções em pedra canga foi fruto da saga e tenacidade de um povo que não esmoreceu-se, que lutou e luta até hoje para sobrevier e expressar o seu direito de ser negra.
Aos negros que para lá foram levados negou-se tudo, inclusive o seu próprio patronímico de origem, os quais foram atribuídos conforme a ligação de cada família na comunidade, como por exemplo a família Profeta da Cruz, a família Bispo, que eram negros que serviam e servem até hoje a igreja católica.
Fonte do texto: mt.gov.br
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