5 de novembro de 2024

Polinização assistida com abelhas melhora lucro e qualidade do café



Abelhas aumentam a produtividade do café em 16,5% por hectare — Foto: Agrobee


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São Paulo No mercado financeiro, uma injeção de capital via um fundo de investimento pode render lucros e novos ativos para o serviço agropecuário. No café arábica, esse aporte pode vir das abelhas e gerar um cenário semelhante de lucratividade por meio de polinização assistida. A técnica das abelhasaumenta a produtividade em 16,5% por hectare e pode elevar a receita anual do café arábica em até R$ 22,43 bilhões. MAIS SOBRE CAFÉ 

Em detalhes, o impacto significativo no valor de mercado calculado por pesquisadores foi: o preço da saca de café chegaria a R$ 2.014,90, aumento de 13,15%. No total, o mercado cafeeiro brasileiro saltaria dos atuais R$ 70,490 bilhões para R$ 92,919 bilhões, até que alcançasse a lucratividade que o estudo cita de R$ 22,43 bilhões. 

“A nota sensorial da bebida aumentou em 2,4 pontos”, diz a Embrapa, em nota científica divulgada na quarta-feira (30/10). 

A classificação de grãos passou de regulares para especiais em algumas fazendas, agregando valor ao produto. “O salto de qualidade elevou o valor da saca em 13,15%, o que representa um ganho de US$ 25,40 por saca”, informou a entidade. 

Qualidade do café também aumentou com a polinização manejada — Foto: Gustavo Facanalli/Embrapa
Qualidade do café também aumentou com a polinização manejada — Foto: Gustavo Facanalli/Embrapa 
Os resultados positivos são expressivos e podem ajudar em um momento de dúvidas sobre a produtividade do arábica na safra 2025/26, em especial devido à seca forte e às altas temperaturas, que se sustentaram por mais de 150 dias nos Estados analisados. 

A coordenação da pesquisa ficou nas mãos dos cientistas da Embrapa Meio Ambiente (SP) e da Syngenta Proteção de Cultivos no Brasil em fazendas de café com sistema convencional de plantio, e não o regenerativo que já costuma utilizar abelhas, inclusive para a produção de mel de café, um subproduto de valor agregado para o produtor. 

A pesquisa debate o fato de que a polinização assistida pode gerar impactos econômicos significativos na cafeicultura, tornando o manejo de abelhas uma “ferramenta poderosa para melhorar a rentabilidade dos cafeicultores”, enfatizou o estudo. 

Os cientistas monitoraram, ainda, a saúde das colônias de abelhas nativas sem ferrão expostas a um dos inseticidas sistêmicos mais utilizados no controle de pragas da cultura, o tiametoxam. Colaboraram para o estudo a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), a AgroBee, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Natural England e a Eurofins. 

As abelhas africanizadas desempenharam um papel crucial na melhoria dos resultados. “A introdução das colmeias não só aumentou a quantidade de grãos por hectare, como também influenciou positivamente a qualidade do produto final. O aumento da nota sensorial, que leva em consideração características como sabor e aroma, permitiu que parte da produção alcançasse o status de café especial, um mercado com valor agregado substancialmente maior”, acrescentou a Embrapa

Para Cristiano Menezes, pesquisador da entidade e um dos líderes do estudo, esses resultados mostram o potencial da integração entre o manejo de polinizadores e a cafeicultura de larga escala. "O uso de abelhas manejadas demonstra uma clara oportunidade de ganho econômico, ao mesmo tempo em que contribui para uma agricultura mais sustentável e eficiente", afirmou. 

Com base nos dados do estudo, os pesquisadores calcularam que, se todos os cafeicultores brasileiros adotassem a tecnologia de polinização assistida, a produção de café no País poderia ser transformada. Considerando os resultados da pesquisa e os valores atuais estimados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a produção cafeeira em 2024, haveria um aumento de 16,5% na produtividade com a presença das abelhas, o que representaria 6,5 milhões de sacas adicionais, elevando a produção total para 46,1 milhões de sacas. 

Embrapa concluiu que a polinização assistida é uma técnica essencial para o café, particularmente, porque pode auxiliar na mitigação dos problemas gerados pelas imprevisibilidades climáticas, seja financeiro, como de sustentabilidade ambiental. 

Produtor garante eficácia

O produtor rural Gustavo José Facanali, da Facanali Cafés, cultiva 120 hectares em São Paulo e no sul de Minas e inicialmente duvidava da eficácia da técnica, uma vez que a flor do café se autofecunda em mais de 80%. 

Contudo, ao participar de um experimento, os resultados o surpreenderam. "Nas áreas onde as abelhas foram introduzidas, a produtividade aumentou 17%, de 110 para 128 sacas por hectare. Com o preço atual do café, isso representa um ganho de R$ 27 mil por hectare", detalhou Facanali. 

Na propriedade, foram utilizadas abelhas-sem-ferrão da espécie Mandaguari, introduzidas sete dias antes da floração e mantidas na lavoura por 21 dias. "Durante esse período, não fizemos intervenções na área, o que facilitou o manejo", conta. 

Além do aumento na quantidade, a pontuação da bebida subiu de 78-80 para 82 pontos. "Estamos vivendo um clima instável, que tem gerado perdas na produtividade. A polinização assistida pode ser um contraponto a esses desafios, ajudando a manter a rentabilidade com sustentabilidade", argumentou

Tangará da Serra é destaque no turismo de aventura e ecoturismo no ABETA Summit 2024

A Prefeitura Municipal de Tangará da Serra, através da Secretaria de Cultura e Turismo (SECULTUR), se destacou no cenário do turismo de aventura e ecoturismo nacional ao participar da 21ª edição do ABETA Summit, realizada em Foz do Iguaçu, entre os dias 30 de outubro e 2 de novembro. Representando as paisagens e a cultura da região, a delegação tangaraense promoveu o turismo de base comunitária, com foco nas comunidades indígenas e no respeito às tradições culturais, reforçando o compromisso com o desenvolvimento sustentável.Durante o encontro, os representantes do projeto compartilharam o valor de fortalecer o turismo nas comunidades indígenas, destacando o trabalho de preservação e respeito às tradições culturais desenvolvidos no projeto desde 2021.O Secretário de Cultura, Welington Machado, destacou como a participação do município representa um marco no turismo. “Estamos na 21ª edição do ABETA Summit, considerado um dos mais importantes fóruns de discussões do setor do turismo no Brasil, reunindo de forma dinâmica e interativa empresários e gestores públicos ligados ao ramo do turismo. Nós, da Secretaria de Cultura e Turismo, estamos felizes com o resultado”, ressaltou o secretário.Foto: SeculturA participação no evento, representa um marco para Tangará da Serra, consolidando nossa cidade no cenário turístico nacional e reafirmando o compromisso com o desenvolvimento sustentável e a valorização da cultura única.“É um projeto desenvolvido no município de Tangará da Serra, abrangendo cinco aldeias, e hoje é referência nacional. Foi uma solicitação do prefeito Vander Masson que começássemos a elevar o turismo de Tangará da Serra a outro patamar, e o esforço tem dado certo graças ao incentivo da gestão municipal e ao deputado Gilberto Cattani. Foi por meio de uma emenda do deputado que iniciamos os trabalhos em 2021, e hoje estamos colhendo os resultados”, completou Welington.Texto: Victor Nascimento/Assessoria de comunicação supervisionado por Rodrigo Costa

05 DE NOVEMBRO DIA DO TÉCNICO AGRÍCOLA - PARABÉNS !


Bom dia à todos! 

Hoje é o dia da nossa digna profissão. 

DIA DO TÉCNICO AGRÍCOLA, 5 de novembro!

Será um dia de festa, mas também será um de reflexão e muitos precisam avaliar como  fazer um pouco pela nossa profissão de Técnico Agrícola.

Outras profissões usam e abusam da estrutura dos serviços públicos para vender e pressionar espaços no mercado de trabalho e defendem de forma criminosa a reserva de mercado.

Por isto neste nosso dia vamos fazer um exame de consciência como ajudar mais para difundir a nossa profissão e garantir mais autonomia e independência.

Precisamos ser mais protagonistas e não esperar somente do trabalho dos outros!

A profissão do Técnico Agrícola é muito numerosa e ainda temos muita água para remar!

Salve, salve, o Técnico Agrícola!


















 

4 de novembro de 2024

Convite para o Lançamento do Livro "Cidades Invisíveis"


É com imensa satisfação que o convidamos para o lançamento e sessão de autógrafos de 

*Cidades Invisíveis - 

Parte 1*, de autoria da renomada escritora e pesquisadora italiana 

*Margherita Detomas*, membro da Royal Academy. 

Nesta fascinante obra, a autora explora os mistérios das expedições de Percy Fawcett pela Amazônia, oferecendo uma visão instigante e profunda sobre a região e compartilhando sua interpretação do enigmático desaparecimento do explorador.  

🗓 *Data:**7 de novembro*

🕒 *Horário:**9h da manhã*📍 

*Local:**Salão Negro da ALMT*   

*Confirmação de presença pelo WhatsApp:**(65) 99233-1977*📱


🌐 Para conhecer mais sobre o trabalho da autora, acesse: 


[www.margheritadetomas.com]


Esperamos sua presença para uma manhã enriquecedora de literatura e descobertas!

2 de novembro de 2024

Minha declaração de Sabor. **O Fruto da Bananeira**


No coração da terra brota, a bananeira,  

Com Fruto doce e suave, é uma joia sincera.  

Ganhou espaço nas mesas, numa dança global,  

Nutrindo nossos corpos, num gesto especial.


É mais que um alimento, é vida e sustento,  

Para milhões de famílias, é amor e um alento.  

Trabalhadores e, quando juntos em harmonia,  

A cada cacho colhido, celebram com alegria.


Em todos os cantos, seu sabor se apresenta,  

Sem acepção de pessoas, alsua essência nos alimenta.  

Nem classe social, nem cor, nem fama,  

É um laço que une, seja numa festiva ou num drama.


Para uns, é sobrevivência, a esperança no prato,  

Para outros, é equilíbrio, o saudável relato.  

Nas festas e nas baladas, é festa de sabor,  

Um aperitivo que encanta, um convite ao amor.


E assim, a banana, em sua jornada sem fim,  

Transcende os limites e se conectou a mim.  

Pelo prazer no paladar, celebramos sua história,  

O fruto da bananeira, está cravado em nossa memória.


Eng. Agrônomo Jackson Ferreira da Silva.