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O mundo está próximo do ponto de inflexão ambiental.
O relatório da ONU, “Relatório de Riscos e Desastres Interligados 2023” alerta para 6 (seis) pontos de inflexão de riscos interligados: risco de extinções, derretimento glacial, detritos espaciais (causando perda de vários satélites), calor insuportável(dificultando a vida em algumas regiões), futuro não segurável (uma vez que as seguradoras não vão cobrir os danos nas construções causadas por eventos climáticos extremos) e quero destacar entre eles: esgotamento das águas subterrâneas.
O que coloca em risco o abastecimento mundial de alimentos.
“De acordo com o relatório, os pontos de ruptura são alcançados quando os sistemas em que confiamos deixam de funcionar conforme concebido, ampliando os riscos de impactos catastróficos”.
O que é ser ambientalmente correto?
Ser ecologicamente correto significa ter atitudes e promover ações que diretamente venham a contribuir de forma positiva com o meio ambiente. Promovendo diferentes iniciativas como: palestras, capacitações e debates sobre o assunto.
Escolas e faculdades deveriam abrir seus espaços para incentivar e informar alunos e a comunidade sobre ações ecologicamente corretas.
Os ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável somente serão alcançados com a participação de toda sociedade no município.
Entretanto, o mundo não está conseguindo cumprir os ODS, alerta relatório da ONU. O relatório revela que apenas 17% das metas dos ODS estão atualmente na direção correta para serem cumpridas, sendo que quase metade apresenta progresso mínimo ou moderado e mais de um terço está estagnado ou regredindo.
O tempo está se esgotando.
De acordo com o relatório, mais 23 milhões de pessoas foram empurradas para a pobreza extrema e mais de 100 milhões de pessoas estavam sofrendo de fome em 2022 em comparação com 2019.
Prioridades urgentes:
Financiamento do desenvolvimento: A lacuna de investimento dos ODS nos países em desenvolvimento agora é de US$ 4 trilhões por ano. Os países em desenvolvimento precisam de mais recursos financeiros e espaço fiscal. A reforma da arquitetura financeira global é fundamental para liberar o volume de financiamento necessário para estimular o desenvolvimento sustentável.
Paz e segurança: O número de pessoas deslocadas à força atingiu um nível sem precedentes, quase 120 milhões até maio de 2024. As mortes de civis aumentaram em 72% entre 2022 e 2023 em meio à escalada da violência, destacando a necessidade urgente de paz. É essencial resolver os conflitos em andamento por meio do diálogo e da diplomacia.
Aceleração da implementação: São necessários investimentos maciços e parcerias eficazes para promover transições críticas em alimentos, energia, proteção social, conectividade digital e muito mais.
Histórias de sucesso e oportunidades de ação:
Os notáveis avanços recentes na implantação de energia renovável, por exemplo, destacam um caminho claro para uma transição energética justa.
Na maioria das regiões, meninas alcançaram a paridade e até mesmo passaram à frente dos meninos na conclusão da escolaridade em todos os níveis.
“QUEM SABE FAZ A HORA, NÃO ESPERA ACONTECER” (Geraldo Vandré – 1968):
De acordo com o relatório, tanto a Conferência sobre Financiamento para o Desenvolvimento quanto a Cúpula Mundial para o Desenvolvimento Social em 2025 serão momentos importantes para impulsionar os ODS.
Mas, como o Sr. Li (1) enfatizou: “O tempo das palavras já passou – as declarações políticas devem se traduzir urgentemente em ações. Precisamos agir agora e com ousadia“.
Qual a importância de uma consciência ecológica?
A consciência ecológica é um dos temas de maior evidência nos últimos anos. É a habilidade de compreender o meio ambiente em que vivemos e os impactos causados pela ação do homem na natureza. Informação e conhecimento são essenciais para transformar a realidade.
Qual a importância de preservar o Meio Ambiente?
Preservar o meio ambiente é fundamental, afinal, é nele onde estão os recursos naturais necessários para a nossa sobrevivência, como água, alimentos e matérias-primas. Sem esses recursos, todas as formas de vida do planeta poderão acabar.
O garimpo ilegal destruiu 1.410 hectares nas terras Yanomami, Kayapó e Munduruku.
O Greenpeace Brasil ressalta a necessidade urgente de proteger todas essas áreas, destacando que a presença contínua de garimpeiros ameaça as comunidades, a biodiversidade e os rios locais.
A crise sanitária ganhou destaque nos últimos anos, relacionada ao avanço do garimpo ilegal, que tem levado fome, desnutrição, doenças infecciosas e a contaminação por mercúrio para essa população.
Maioria dos brasileiros diz estar preocupada com efeitos da mudança global do clima na próxima geração. Os dados fazem parte da maior pesquisa de opinião pública sobre as mudanças climáticas, a “People’s Climate Vote 2024”, realizada pelo PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento com a Universidade de Oxford e o instituto GeoPoll. Os resultados divulgados hoje mostram que 80% das pessoas no mundo desejam que seus governos tomem medidas mais firmes para enfrentar a crise climática.
No Brasil, esse percentual é de 85%.
Em suma todos os questionamentos acerca dos problemas ambientais devem ser encarados de forma coletiva, pois não é só o poder governamental que deve ter compromisso, mas sim todos os cidadãos devem participar cada um fazendo sua parte. E a Educação Ambiental é fundamental desde o pré-primário até a universidade.
Iniciativas sustentáveis podem revolucionar o mundo, trazendo benefícios ambientais, sociais e econômicos. Histórias inspiradoras mostram como escolhas responsáveis preservam empregos e aumentam a eficiência energética. Adotar uma mentalidade de melhoria contínua não só é viável, mas também um poderoso diferencial competitivo. A sustentabilidade, ao ser integrada à estratégia governamental, empresarial e social garante um futuro próspero e equilibrado para todos.
Eu acredito!!! E o planeta, através da educação, precisa da ajuda, dos sonhos e da ação de quem também acredita…
Eduardo Cairo Chiletto
(1) Sr. Li Junhua, subsecretário-geral da ONU para Assuntos Econômicos e Sociais