2 de dezembro de 2024

POR QUE DEVEMOS TER CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA?


GALERIA

O mundo está próximo do ponto de inflexão ambiental.

O relatório da ONU, “Relatório de Riscos e Desastres Interligados 2023” alerta para 6 (seis) pontos de inflexão de riscos interligados: risco de extinções, derretimento glacial, detritos espaciais (causando perda de vários satélites), calor insuportável(dificultando a vida em algumas regiões), futuro não segurável (uma vez que as seguradoras não vão cobrir os danos nas construções causadas por eventos climáticos extremos) e quero destacar entre eles: esgotamento das águas subterrâneas.

O que coloca em risco o abastecimento mundial de alimentos.

“De acordo com o relatório, os pontos de ruptura são alcançados quando os sistemas em que confiamos deixam de funcionar conforme concebido, ampliando os riscos de impactos catastróficos”.

O que é ser ambientalmente correto?

Ser ecologicamente correto significa ter atitudes e promover ações que diretamente venham a contribuir de forma positiva com o meio ambiente. Promovendo diferentes iniciativas como: palestras, capacitações e debates sobre o assunto.

Escolas e faculdades deveriam abrir seus espaços para incentivar e informar alunos e a comunidade sobre ações ecologicamente corretas.

Os ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável somente serão alcançados com a participação de toda sociedade no município.

Entretanto, o mundo não está conseguindo cumprir os ODS, alerta relatório da ONU. O relatório revela que apenas 17% das metas dos ODS estão atualmente na direção correta para serem cumpridas, sendo que quase metade apresenta progresso mínimo ou moderado e mais de um terço está estagnado ou regredindo.

O tempo está se esgotando.

De acordo com o relatório, mais 23 milhões de pessoas foram empurradas para a pobreza extrema e mais de 100 milhões de pessoas estavam sofrendo de fome em 2022 em comparação com 2019. 

Prioridades urgentes:

Financiamento do desenvolvimento: A lacuna de investimento dos ODS nos países em desenvolvimento agora é de US$ 4 trilhões por ano. Os países em desenvolvimento precisam de mais recursos financeiros e espaço fiscal. A reforma da arquitetura financeira global é fundamental para liberar o volume de financiamento necessário para estimular o desenvolvimento sustentável.

Paz e segurança: O número de pessoas deslocadas à força atingiu um nível sem precedentes, quase 120 milhões até maio de 2024. As mortes de civis aumentaram em 72% entre 2022 e 2023 em meio à escalada da violência, destacando a necessidade urgente de paz. É essencial resolver os conflitos em andamento por meio do diálogo e da diplomacia.

Aceleração da implementação: São necessários investimentos maciços e parcerias eficazes para promover transições críticas em alimentos, energia, proteção social, conectividade digital e muito mais.

Histórias de sucesso e oportunidades de ação:

Os notáveis avanços recentes na implantação de energia renovável, por exemplo, destacam um caminho claro para uma transição energética justa.

Na maioria das regiões, meninas alcançaram a paridade e até mesmo passaram à frente dos meninos na conclusão da escolaridade em todos os níveis.

QUEM SABE FAZ A HORA, NÃO ESPERA ACONTECER” (Geraldo Vandré – 1968):

De acordo com o relatório, tanto a Conferência sobre Financiamento para o Desenvolvimento quanto a Cúpula Mundial para o Desenvolvimento Social em 2025 serão momentos importantes para impulsionar os ODS.

Mas, como o Sr. Li (1) enfatizou: “O tempo das palavras já passou – as declarações políticas devem se traduzir urgentemente em ações. Precisamos agir agora e com ousadia“.

Qual a importância de uma consciência ecológica?

A consciência ecológica é um dos temas de maior evidência nos últimos anos. É a habilidade de compreender o meio ambiente em que vivemos e os impactos causados pela ação do homem na natureza. Informação e conhecimento são essenciais para transformar a realidade.

Qual a importância de preservar o Meio Ambiente?

Preservar o meio ambiente é fundamental, afinal, é nele onde estão os recursos naturais necessários para a nossa sobrevivência, como água, alimentos e matérias-primas. Sem esses recursos, todas as formas de vida do planeta poderão acabar.

garimpo ilegal destruiu 1.410 hectares nas terras Yanomami, Kayapó e Munduruku.

O Greenpeace Brasil ressalta a necessidade urgente de proteger todas essas áreas, destacando que a presença contínua de garimpeiros ameaça as comunidades, a biodiversidade e os rios locais.

A crise sanitária ganhou destaque nos últimos anos, relacionada ao avanço do garimpo ilegal, que tem levado fome, desnutrição, doenças infecciosas e a contaminação por mercúrio para essa população.

Maioria dos brasileiros diz estar preocupada com efeitos da mudança global do clima na próxima geração. Os dados fazem parte da maior pesquisa de opinião pública sobre as mudanças climáticas, a “People’s Climate Vote 2024”, realizada pelo PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento com a Universidade de Oxford e o instituto GeoPoll. Os resultados divulgados hoje mostram que 80% das pessoas no mundo desejam que seus governos tomem medidas mais firmes para enfrentar a crise climática.

No Brasil, esse percentual é de 85%

Em suma todos os questionamentos acerca dos problemas ambientais devem ser encarados de forma coletiva, pois não é só o poder governamental que deve ter compromisso, mas sim todos os cidadãos devem participar cada um fazendo sua parte. E a Educação Ambiental é fundamental desde o pré-primário até a universidade.

Iniciativas sustentáveis podem revolucionar o mundo, trazendo benefícios ambientais, sociais e econômicos. Histórias inspiradoras mostram como escolhas responsáveis preservam empregos e aumentam a eficiência energética. Adotar uma mentalidade de melhoria contínua não só é viável, mas também um poderoso diferencial competitivo. A sustentabilidade, ao ser integrada à estratégia governamental, empresarial e social garante um futuro próspero e equilibrado para todos.

Eu acredito!!! E o planeta, através da educação, precisa da ajuda, dos sonhos e da ação de quem também acredita

Eduardo Cairo Chiletto

(1) Sr. Li Junhua, subsecretário-geral da ONU para Assuntos Econômicos e Sociais

30 de novembro de 2024

Mato Grosso produz Café e está em 10 lugar no Ranking Brasikeiro




Mato Grosso atualmente é um dos 10 maiores produtores de café do Brasil tendo sua realização  feita  100%  em cultivos que tem como protagonistas os agricultores familiares com apoio do Governo do Estado através da EMPAER e SEAF que tem um programa específico de incentivo denominado MT Produtivo Café, para  crescimento e fortalecimento deste segmento.

Mato Grosso que esteve por 10 anos em penúltimo lugar na lista de produtores de café do país agora subiu para  a 9ª (nona) colocação no ranking nacional de maior produção, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). 


Em Mato Grosso 100% do cultivo é realizado píer agricultores familiares. O Governo do estado desenvolve o  programa MT Produtivo Café, que incentiva e valoriza este segmento . 


O MT Produtivo Café é um programa, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf) e Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), onde existe uma estratégia de fomento com distribuição de calçareo, fertilizantes, máquinas equipamentos, kits de irrigação mudas de café, assistência técnica e acesso ao crédito visando, apoiar os produtores na melhoria das boas práticas.


Neste ano de 2024 Mato Grosso figura entre os 10 maiores produtores brasileiros, com 270,8 mil sacas. 


Por ordem de prioridade os municípios  se destacam na produção de cafés no estado  estão na Região do Vale do Juruena sendo: Em primeiro lugar Colniza, em segundo lugar Nova Bandeirantes, em terceiro lugar Juína, em quarto lugar Cotriguaçu e em quinto lugar Aripuanã.


Ao todo são 29 municípios com presença marcante de produção de  café no estado, o que coloca o Estari de  Mato Grosso entre os 10 maiores produtores do Brasil. 


 Mato Grosso tem potencial para ter um melhor destaque no cenário nacional de produção de café e para isto o Governo pretende dar uma atenção especial com  uma maior atuação do programa MT Produtivo Café com o objetivo de continuar fortalecendo a produção de café   e garantir que Mato Grosso se destaque cada vez meus, esse crescimento se explica sobretudo pela produtividade das lavouras que nos  10 anos, teve um crescimento de produtividade por hectare plantado no Estado cresceu 185%. Antes, eram produzidas 8,2 sacas por hectare e, agora, 23,3 sacas por hectare.


Na verdade as áreas  cultivadas  diminuíram  ao longo dos anos, mas a produtividade aumentou e isso é explicado pelo incremento tecnológico como uso de plantas matrizes mais vigorosas e mais produtivas, irrigação,  correção química do solo, adubações e assistência técnica de qualidade. 


Confiram o Ranking dos Maiores Produtores de Café do Brasil


  1. Minas Gerais: 1,74 milhões de toneladas;
  2. Espírito Santo: 811 mil toneladas;
  3. São Paulo: 307 mil toneladas;
  4. Bahia: 233 mil toneladas;
  5. Rondônia: 225 mil toneladas;
  6. Paraná: 42 mil toneladas;
  7. Rio de Janeiro: 20,2 mil toneladas;
  8. Goiás: 15 mil toneladas;
  9. Mato Grosso: 11,6 mil toneladas;
  10. Acre: 2,86 mil toneladas;

EstadoRendimento Financeiro (R$) Produtividade (kg/ha)Principal Unidade Produtora
Minas GeraisR$ 22.5681.621Patrocínio
Espírito SantoR$ 22.5781.955Linhares
São PauloR$ 23.9621.612Pedregulho
BahiaR$ 19.4541.898Itamaraju
RondôniaR$ 37.2933.630São Miguel do Guaporé
ParanáR$ 23.0841.575Carlópolis
Rio de JaneiroR$ 23.7241.811Varre-Sai
GoiásR$ 30.2472.410Cristalina
Mato GrossoR$ 9.719951Colniza
AcreR$ 2.314235Acrelândia
BRASILR$ 27.0352.071Minas Gerais


EstadoProdução
(em toneladas)
Share da Produção
(em %)
Área
(em hectares)
Share da Área Colhida
(em %)
Minas Gerais1.735.40843,6%1.070.35855,7%
Espírito Santo811.41720,4%414.98921,6%
São Paulo307.3537,7%190.6729,9%
Bahia232.4975,8%122.5036,4%
Rondônia224.6695,6%61.8923,2%
Paraná41.8401,1%26.5731,4%
Rio de Janeiro20.1460,5%11.1250,6%
Goiás14.9340,4%6.1960,3%
Mato Grosso11.5470,3%12.1430,6%
Acre2.8580,1%12.1430,1%
BRASIL3.978.000100%1.920.889100%

Colniza é o município que mais produz cacau em Mato Grosso

 


Colniza é o município que mais produz cacau no Estado de Mato Grosso seguindo por ordem de importância pelos municípios de Cotriguaçu, Aripuanã, Novo Mundo, Brasnorte, Juína, Porto Estrela, Paranaíta, Carlinda, Nova Monte Verde, Terra Nova do Norte e Rondolândia. 


A cultura do cacau é uma das  incentivadas pelo Governo do Estado, onde os produtores podem contar com a assistência técnica da Empaer, que vem orientando sobre as boas práticas tecnológicas  de cultivo. 


São 471 toneladas de cacau produzidos   em  724 hectares de plantio, conforme dados do IBGE de 2022, a estimativa da EMPAER é que este número seja bem maior para os próximos anos, a produtividade média  é de 651 kg por hectare.


  Colniza é um município brasileiro do estado de Mato Grosso, com população estimada de 39 861 habitantes (em 2020). Sua elevação à categoria de município ocorreu em 1998, quando foi desmembrado de Aripuanã. Está localizada na latitude sul 09º24’39,5” e longitude oeste 59º01’22,0”, altitude de 450,00 metros acima do nível do mar, com área total de 27.947,646 km². Está localizado a 1.100 km de Cuiabá .

Colniza é o município que mais produz café em Mato Grosso



Colniza é o município que mais produz café em Mato Grosso, sendo considerada a capital do café no estado.
 

A cidade é responsável por mais de 51% da produção de café do estado


A produção de café em Colniza já ultrapassa 100 mil sacas anuais, consolidando o município como o maior produtor de café de Mato Grosso e como responsável por mais de 50% de todo o café colhido no Estado.


Colniza concentra, atualmente, mais da metade da produção de café do Estado, com mais de 49 milhões de pés de café, totalizando 15 mil hectares de área plantada. Mais de 5,5 mil famílias do município vivem da agricultura familiar, sendo que a maioria cultiva café. Ao todo, são colhidas 100 mil sacas do grão por ano.


Colniza é um município brasileiro do estado de Mato Grosso, com população estimada de 39 861 habitantes (em 2020). Sua elevação à categoria de município ocorreu em 1998, quando foi desmembrado de Aripuanã. Está localizada na latitude sul 09º24’39,5” e longitude oeste 59º01’22,0”, altitude de 450,00 metros acima do nível do mar, com área total de 27.947,646 km². Está localizado a 1.100 km de Cuiaba.


A cultura do cafe é uma das  incentivadas pelo  Governo do Estado, onde os produtores podem contar com a assistência técnica da Empaer, que vem orientando sobre as boas práticas tecnológicas  de cultivo. 


Portanto  Colniza é conhecida  como a capital mato-grossense do café, tem hoje mais da metade da produção de café do estado, com mais de 49 milhões de pés de café, totalizando 15 mil hectares de área plantada.